Novas tarifas dos EUA e 4 outras coisas que precisa de saber para começar o dia
O dia deverá ser marcado por novidades sobre os acordos entre os EUA e os parceiros comerciais. As atas da Reserva Federal norte-americana e um discurso do economista-chefe do Banco Central Europeu poderão dar pistas sobre o futuro da política monetária.
Novas tarifas dos EUA no horizonte |
Há meses que o dia 9 de julho ameaçava trazer convulsão aos mercados, já que marcava o fim da pausa das chamadas tarifas "recíprocas" dos EUA. O prazo foi, entretanto, adiado para 1 de agosto, mas o dia de hoje continua a ser relevante: é a data limite estabelecida por Donald Trump para notificar os parceiros comerciais das novas tarifas que pretende aplicar - com ou sem negociação prévia. O Politico avança que os EUA propuseram uma taxa de 10% aos produtos da União Europeia, com algumas exceções, enquanto Trump disse na terça-feira que a UE está a "cerca de dois dias" de receber a carta com as tarifas. |
Portugal vai ao mercado de dívida |
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP vai realizar, pelas 10:30 horas de quarta-feira, dois leilões das obrigações do Tesouro com maturidade em 17 de outubro de 2031 e 12 de abril de 2052. No conjunto pretende captar entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros. |
Fed divulga atas |
A Reserva Federal norte-americana divulga as atas do seu último encontro, nas quais os investidores vão procurar pistas sobre qual será o momento do primeiro corte de juros deste ano nos EUA. |
Economista-chefe do BCE fala sobre política monetária |
O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, vai falar sobre a agenda de política monetária do BCE na Casa do Euro, em Bruxelas, a poucas semanas de ser anunciada uma nova decisão. No início de junho, o banco central cortou os juros pela oitava vez, reduzindo a taxa de referência na Zona Euro para 2%. A próxima reunião do BCE acontece no dia 24 de julho, altura em que se espera uma pausa nos cortes dos juros, para melhor medir o impacto da guerra comercial na economia. |
"Employment Outlook" da OCDE |
A Organização para a Cooperação o Desenvolvimento Económico (OCDE) divulga esta quarta-feira o seu "Employment Outlook" de 2025, focado no emprego e salários dos 38 países do grupo. No relatório de 2024, concluíu que Portugal teve dos maiores aumentos reais do salário mínimo - 17,5% descontando a inflação. |
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