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Ao minuto18.07.2025

Bolsas europeias terminam semana sem rumo. GSK pressiona saúde

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.

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Traders, trading, bolsas, ações, analistas, sala de mercados do BNP Paribas Sérgio Lemos
18 de Julho de 2025 às 17:51
18.07.2025

Bolsas europeias fecham semana sem rumo. GSK pressiona saúde

As bolsas europeias encerraram a sessão desta sexta-feira em terreno misto, com o índice de referência Stoxx 600 a deslizar 0,01% para 547 pontos, pressionado sobretudo pelo setor da saúde, depois de uma forte queda das ações da GSK.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX perdeu 0,33% para 24.289,51 pontos, o francês CAC-40 subiu 0,01% para 7.822,67 pontos e o britânico FTSE 100 avançou 0,22% para 8.992,12 pontos. Já o espanhol IBEX 35 recuou 0,04% para 13.989,00 pontos e o AEX de Amesterdão cedeu 0,29% para 911,85 pontos. O italiano FTSEMIB destacou-se pela positiva, com um ganho de 0,46% para 40.311,99 pontos.

A farmacêutica britânica GSK tombou 4,6% após o seu medicamento para o tratamento de cancro no sangue, o Blenrep, ter falhado em obter a recomendação de um painel regulador norte-americano.

Nos ganhos destacou-se a sueca Saab, que disparou 16% para um máximo histórico após resultados robustos no segundo trimestre e uma revisão em alta das previsões de receitas. Já a britânica Burberry valorizou 6%, com os investidores a reagirem positivamente a vendas que caíram menos do que o esperado.

Setorialmente, os títulos da energia subiram, impulsionados pela aprovação de um novo pacote de sanções da União Europeia à Rússia, que inclui uma revisão ao teto imposto ao preço do petróleo.


18.07.2025

Juros das dívidas soberanas europeias agravaram-se em toda a linha

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se em toda a linha esta sexta-feira, num dia em que a maioria dos principais índices bolsistas do Velho Continente sofreu perdas moderadas.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, agravaram-se em 2 pontos-base, para 3,131%. Em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento subiu igualmente 2 pontos, para 3,308%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cresceu 1,9 pontos-base para 3,396%. Já os juros das "Bunds" alemãs, referência para a região, agravaram-se em 2,1 pontos para 2,693%.

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas, também a dez anos, seguiram a tendência e fecharam o dia com uma subida de 1,9 pontos-base para 4,672%.

18.07.2025

Dólar recua mas segura ganhos semanais. Euro e libra sobem

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O dólar está a desvalorizar esta sexta-feira mas caminha para fechar a semana em terreno positivo, apoiado pela expectativa de que a Reserva Federal (Fed) possa adiar cortes de juros face à resiliência da inflação e à pressão tarifária imposta pela administração Trump.

O índice do dólar (DXY), que mede o desempenho da moeda norte-americana face a outras divisas, recua 0,47% para os 98,27 pontos. Ainda assim, acumula uma valorização semanal de cerca de 0,39%.

Em comparação à nota verde, o euro regista um aumento de 0,50% para 1,165 dólares e a libra esterlina acompanha o movimento ascendente com uma subida de 0,26% para 1,345 dólares. No entanto, o dólar desce 0,10% em relação à moeda japonesa para 148,430 ienes, uma tendência também acompanhada face à moeda helvética, deslizando 0,56% para 0,800 francos.

A pressão sobre as principais moedas acontece num momento em que os investidores seguem atentos às negociações comerciais entre os EUA e os seus parceiros e aguardam novas pistas sobre os próximos passos da Fed.

18.07.2025

Petróleo sobe após novas sanções da União Europeia à Rússia

Os preços do petróleo avançaram esta sexta-feira, impulsionados pelo , que visa diretamente o setor energético russo. O Brent sobe 1,35% para 70,46 dólares e o WTI ganha 1,50%, fixando-se nos 68,55 dólares por barril.

A 18.ª ronda de sanções reduz o teto do preço do crude russo comprado pelos países do G7 para 47,60 dólares por barril e proíbe a entrada na UE de combustíveis refinados a partir de petróleo russo, mesmo quando processados em países como a Índia e a Turquia. Estas restrições aumentaram os receios de quebra no fornecimento de gasóleo, essencial para o mercado europeu.

Como reflexo, os futuros de gasóleo com baixo teor de enxofre dispararam quase 15% e a diferença face ao Brent subiu para 27,27 dólares, o valor mais alto desde fevereiro de 2024.

Segundo a Kpler, a UE tem importado em média 479 mil barris diários de combustíveis refinados da Índia e da Turquia, a maioria gasóleo, “jet fuel” e “fuel oil”, com origem, na sua maioria, em petróleo russo. Para além da escassez de inventários no noroeste europeu, este novo cenário está a pressionar os preços dos destilados médios.

Enquanto os investidores avaliam o impacto das medidas europeias, cresce também a expectativa em torno de uma eventual resposta por parte dos Estados Unidos, após Donald Trump ameaçar sancionar compradores de petróleo russo caso Moscovo não aceite um acordo de paz num prazo de 50 dias.

18.07.2025

Preço do ouro volta a subir após perdas semanais. Platina tocou máximos de 10 anos.

ouro

A esta hora, o metal precioso valoriza, após várias descidas ao longo da semana. A esta hora, o ouro avança 0,44% para 3.353,51 dólares por onça, depois de ter recuado 1,1% na sessão anterior. A prata soma 0,91% para 38,65 dólares. Já a platina recua 1,25% para 1.448,15 dólares, depois de ter tocado os 1.461,77 dólares, sendo este o valor mais elevado em dez anos.

O dólar tem vindo a enfraquecer esta sexta-feira, o que ajuda a sustentar o preço do ouro. Ainda assim, a moeda norte-americana caminha para a segunda semana consecutiva de ganhos, o que limita o apetite por metais preciosos.

“O ouro está a beneficiar da fraqueza do dólar, mas os dados económicos dos EUA continuam a pesar nas perspetivas para o metal”, afirmou Han Tan, analista da Nemo.Money, à Reuters. As mais recentes estatísticas, como as vendas a retalho e os pedidos de subsídio de desemprego, surpreenderam pela positiva, alimentando expectativas de que a Fed mantenha uma política monetária restritiva por mais tempo.

No plano geopolítico, o ouro continua a ser apoiado por tensões persistentes. A União Europeia aprovou um , o 18.º desde o início da guerra, com impacto direto no setor energético.

18.07.2025

S&P 500 continua a bater máximos. Wall Street negoceia com maioria dos índices no verde

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Os principais índices norte-americanos negoceiam no verde, à exceção do industrial Dow Jones, à medida que prossegue a “earnings season”, com fortes resultados das cotadas a apoiarem o sentimento do mercado a esta hora, depois de o índice de referência ter atingido um novo máximo histórico.

O S&P 500 ganha 0,17% para os 6.308,19 pontos, à medida que continua a bater novos máximos intradiários e o Nasdaq Composite soma 0,28% para 20.943,57 pontos. Já o Dow Jones recua 0,06% para 44.457,15 pontos.

No plano da política monetária, o governador da Reserva Federal (Fed), Christopher Waller, apoiou uma redução das taxas de juro em julho para suportar um mercado de trabalho que dá sinais de abrandamento. A mensagem não foi suficiente para alterar as expectativas do mercado quanto a uma flexibilização das taxas na reunião da Fed deste mês. Dados citados pela Bloomberg apresentam agora uma probabilidade inferior a 60% de um corte de um quarto de ponto em setembro e a atribuírem uma probabilidade quase nula de cortes este mês.

À medida que prossegue a época de resultados, os investidores estão hoje a reagir às. Após o fecho de quinta-feira, a tecnológica apresentou resultados trimestrais que superaram as expectativas em todas as principais métricas, ao mesmo tempo elevaram as suas perspetivas para o ano inteiro, tanto no que toca às receitas como para as margens de lucro.

Ainda assim, a empresa segue a perder quase 5% a esta hora, com os investidores a aproveitarem para retirar mais valias já que a Netflix valorizou cerca de 50% desde abril. Além disso, analistas citados pela Bloomberg consideram que os resultados positivos da empresa já estariam incorporados no valor da cotada.

Entre as “big tech”, a Nvidia ganha 0,52%, a Alphabet sobe 0,85%, a Amazon valoriza 0,34%, a Microsoft soma 0,016%, a Meta recua 0,34% e a Apple avança 0,024%.

18.07.2025

Taxa Euribor cai em todos os prazos. A três meses fica abaixo de 2%

A taxa Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses em relação a quinta-feira e no prazo mais curto para um valor abaixo de 2%.

Com as alterações, a taxa a três meses, que recuou para 1,995%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,049%) e a 12 meses (2,065%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou, ao ser fixada em 2,049%, menos 0,029 pontos que na quinta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,32% e 25,57%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também caiu, ao ser fixada em 2,065%, menos 0,022 pontos.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses desceu, para 1,995%, menos 0,029 pontos do que na sessão anterior, depois de seis sessões consecutivas acima de 2%.

As médias mensais da Euribor voltaram a cair em junho nos dois prazos mais curtos, menos intensamente do que nos meses anteriores e de forma mais acentuada a três meses.

Já a 12 meses, a média mensal da Euribor manteve-se em 2,081%.

A média da Euribor em junho desceu 0,103 pontos para 1,984% a três meses e 0,066 pontos para 2,050% a seis meses.

Na última reunião de política monetária 4 e 5 de junho, em Frankfurt, o Banco Central Europeu (BCE) desceu as taxas de juro em 0,25 pontos base, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

A próxima reunião de política monetária do BCE está marcada para 23 e 24 de julho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

18.07.2025

Época de resultados dá força à Europa. Saab e Vestas Wind disparam quase 12%

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As principais praças europeias arrancaram a derradeira sessão da semana em alta, com os investidores a focarem-se numa série de resultados trimestrais, numa altura em que a economia norte-americana continua a dar sinais de robustez – afastando, para já, um impacto severo das tarifas no crescimento económico do país. 

A esta hora, o Stoxx 600, "benchmark" para a negociação europeia, avança 0,42% para 549,31 pontos, encaminhando-se para a segunda semana consecutiva de ganhos. As valorizações desta sexta-feira estão a ser impulsionadas pelo setor mineiro, num dia em que os preços das matérias-primas acelera, com a platina a atingir máximos de mais de uma década e o ferro a alcançar o valor mais elevado desde abril deste ano. 

Com a época de resultados a avançar a todo o gás, o foco dos investidores vira-se para empresas como a Saab e a Burberry. A primeira regista mesmo o segundo melhor desempenho entre as cotadas do Stoxx 600, ao escalar 11,64%, depois de a empresa sueca do ramo da defesa ter registado um crescimento de quase 50% nos resultados operacionais, alcançando os 1,98 mil milhões de coroas suecas. 

Já a Burberry dispara mais de 4%, depois de as vendas da empresa britânica de luxo terem caído apenas 6% para 433 milhões de libras no seu primeiro trimestre fiscal - uma queda menos acentuada do que a que era prevista pelos analistas. 

“O crescimento dos lucros na Europa parece estar a acelerar, enquanto nos EUA a história é de abrandamento”, começa por explicar Joachim Klement, diretor de estratégia, economia e ESG da Panmure Liberum, à Bloomberg. Com a melhoria dos principais indicadores da indústria transformadora e dos serviços, “pensamos que o crescimento dos lucros continuará a acelerar durante o segundo semestre”, acrescentou. 

Fora da época de resultados, a Vestas Wind Systems salta quase 12%, depois de ter divulgado um novo projeto nos EUA e após os analistas do JP Morgan terem revisto em alta as projeções de crescimento para a empresa de energias renováveis em bolsa. 

Entre as principais praças europeias, Madrid avança 0,42%, Frankfurt valoriza 0,49%, Paris cresce 0,52%, enquanto Londres ganha 0,23%, Amesterdão sobe 0,24% e Milão regista um acréscimo de 0,56%.

18.07.2025

Juros agravam-se na Zona Euro em dia de avaliação do rating da dívida portuguesa

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar esta sexta-feira, num dia marcado pela avaliação da DBRS à qualidade das obrigações portuguesas, bem como da Fitch aos Países Baixos e da Scope à Espanha. Todas as revisões vão ser feitas depois do fim da negociação. 

A esta hora, a "yield" das obrigações alemãs a dez anos - que servem de referência para a região - avançam 2,2 pontos base para 2,694%, enquanto a rendibilidade dos títulos da dívida francesa e da italiana com a mesma maturidade crescem 1,9 pontos para 3,397% e 3,551%, respetivamente. 

A Península Ibérica segue a mesma tendência, com os juros das obrigações portuguesas a dez anos a acelerar 2 pontos base para 3,131% e a "yield" da dívida espanhola a crescer 2,1 pontos para 3,309%. Na avaliação desta sexta-feira, a DBRS deve manter o rating de Portugal inalterado no quinto escalão mais elevado, em "A". 

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas sobem em menor escala, em 0,9 pontos base para 4,662%, enquanto do outro lado do Atlântico a "yield" das "Tresuries" norte-americanas encerrou a sessão de quinta-feira com um alívio de 1,4 pontos para 4,437%, depois de Christopher Waller, membro da Reserva Federal (Fed), ter apoiado um corte nas taxas de juro já este mês. 

18.07.2025

Ouro encaminha-se para fechar semana no vermelho. Platina em máximos de uma década

Platina atinge máximos de uma década, enquanto ouro caminha para fechar semana em baixa

O ouro está a negociar em alta esta sexta-feira, mas os ganhos não estão a ser suficientes para apagar o saldo negativo que o metal precioso regista esta semana, numa altura em que o dólar tem ganhado força, depois de várias semanas à deriva. Já a platina, uma opção bastante mais barata que o ouro, atingiu máximos de agosto de 2014.

A esta hora, o metal amarelo avança 0,28% para 3.348,43 dólares por onça, enquanto a platina recua máximos de quase 11 anos e negoceia nos 1.464,46 dólares por onça. Os ganhos estão a ser limitados pela recuperação da "nota verde" que, apesar de demonstrar alguma fraqueza esta manhã, encaminha-se para registar ganhos semanais. 

"Estamos a começar a ver dados que apoiam uma economia norte-americana mais vigilante. Os investidores estão a antecipar um cenário em que a Reserva Federal (Fed) continua com uma postura cautelosa", explica Kelvin Wong, analista de mercados da OANDA, à Reuters.

Na quinta-feira, novos dados económcios revelaram que as vendas a retalho nos EUA cresceram acima do esperado - aceleraram 0,6% em junho -, ao passo que foram registados menos 7 mil pedidos de subsídio de desemprego na semana passada. Os economistas contactados pela Reuters esperavam um aumento de 7 mil pedidos, com os dados finais a indicarem uma resiliência do mercado laboral. 

18.07.2025

Dólar em queda, mas ganhos semanais pesam mais

dólar

A tensão existente entre o presidente da Reserva Federal dos EUA, Jerome Powell, e a presidência norte-americana promete continuar. Desta feita, o líder do banco central . "[A Fed] Leva a sério a responsabilidade do bom uso dos recursos públicos no cumprimento dos nossos deveres atribuídos pelo Congresso em nome do povo americano".

A carta surge já depois do membro do "board" da Fed Christopher Waller, um republicano nomeado por Trump em 2020, ter culpado, na quinta-feira, o banco central por parte dos custos com a inflação.

A crispação entre as partes está a lançar alguma pressão sobre o dólar no mercado câmbial no início desta sexta-feira, mas como o dólar tem estado a crescer desde o início de julho e tendo já acumulando ganhos de 0,65% desde segunda-feira (no DXY), as perdas desta manhã não estão a gerar grandes reações.

O índice do dólar (DXY), que compara o valor da moeda norte-americana com outras divisas, está a recuar 0,26% para 98,4750 pontos.

O euro segue a ganhar 0,27% para os 1,1624 dólares estando também a ganhar 0,10% para 0,8647 libras esterlinas. A libra ganha 0,16% para 1,3429 dólares.

Noutros pares de câmbio, o dólar está em alta face à divisa japonesa (0,16% para 148,83 ienes) e perde face à suíça (0,30% para 0,8028 francos suíços). O euro ganha 0,39% para 173,00 ienes.

18.07.2025

Petróleo avança pelo segundo dia consecutivo. Médio Oriente e EUA em foco

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O barril de petróleo está a negociar em território positivo esta sexta-feira, depois de uma nova leva de dados económicos terem apontado para uma economia mais robusta do que antecipado nos EUA, pondo de lado alguns receios em relação aos impactos das tarifas de Trump numa série de indicadores. 

A esta hora, o Brent - de referência para o mercado europeu - avança 0,86% e volta a negociar acima da marca dos 70 dólares por barril, em 70,12 dólares, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA - sobe 0,90% para 68,15 dólares. Estes movimentos acontecem após um crescimento de mais de 1% registado pelos dois "benchmarks" na quinta-feira, com o preço do crude a ser impulsionado pelos ataques de Israel a infraestruturas petrolíferas no Curdistão iraquiano - que levaram a uma redução da produção que pode chegar até aos 150 mil barris por dia - e a território sírio. 

Julho está a encaminhar-se para ser o terceiro mês consecutivo de ganhos para o petróleo. Apesar de os receios em torno de uma oferta excedente continuarem a assombrar este mercado, o Goldman Sachs e o Morgan Stanley têm indicado que este crescimento nos "stocks" está a acontecer em países e regiões que não têm grande influência na dinâmica dos preços - destacando ainda as baixas reservas de produtos destilados na Europa e nos EUA. 

"A escassez de produtos como o gasóleo em algumas regiões continua a dar fôlego aos preços do crude", explica Huang Wanzhe, analista da Dadi Futures Co, à Bloomberg. "A questão agora é perceber quanto tempo esta força pode durar", indagou, apesar de admitir que a época alta arrancou em nota bastante positiva. 

18.07.2025

Ásia e Europa acompanham Wall Street em alta. TSMC alcança novos máximos

As principais praças asiáticas seguiram a tendência dos seus pares norte-americanos e encerraram, maioritariamente, a sessão desta sexta-feira em alta, numa altura em que novos dados económicos nos EUA apontam para uma economia mais robusta do que antecipado - e dão mais tempo à Reserva Federal (Fed) para avaliar o possível impacto das tarifas, antes de voltar a cortar nas taxas de juro. Também do lado das empresas, os resultados têm superado as expectativas, com a , apesar de toda a turbulência comercial.

A animar a negociação asiática esteve ainda a que viu o resultado líquido disparar 61% entre abril e junho. A fabricante de semicondutores avançou 2,21% em bolsa e atingiu um novo máximo histórico de 1.160 dólares de Taiwan - elevando, assim, a sua capitalização de mercado para 29,69 biliões dólares de Taiwan, cerca de 868 mil milhões de euros ao câmbio atual. 

Pela China, o Hang Seng, de Hong Kong, acelerou 0,8%, enquanto o Shanghai Composite registou ganhos mais modestos de apenas 0,2%. Por sua vez, o australiano S&P/ASX 200 tocou novos máximos históricos, ao crescer 1,5%, ao passo que o sul-coreano Kospi contrariou a tendência geral ao ceder 0,15%

Também o Japão ficou para trás no otimismo que contagiou grande parte das praças asiáticas. O abrangente Topix e o mais seleto Nikkei 225 caíram 0,17% e 0,28%, numa altura em que os investidores se preparam para uma eleição decisiva no país. As sondagens indicam que a coligação do atual primeiro-ministro Shigeru Ishiba está em risco de perder a maioria parlamentar que possui, com os eleitores a castigarem o Executivo pela grande subida de preços dos últimos tempos - principalmente do preço do arroz. 

Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em alta, com o Euro Stoxx 50 a avançar 0,4% no "pre-market".

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