Europa termina semana marcada por bancos centrais no vermelho
Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta sexta-feira.
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Europa termina semana marcada por bancos centrais no vermelho
As bolsas europeias terminam a última sessão de uma semana agitada por decisões de cortes de juros em nota negativa. Ainda assim, no acumulado da semana, o índice de referência conseguiu manter-se estável.
Os investidores estiveram a reagir às preocupações que se levantam, sobretudo no mercado obrigacionista, com as emissões de dívida elevadas dos países do bloco, mas também do Reino Unido. A conter quebras maiores, o otimismo com os cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal dos EUA continuou a segurar o nível das ações europeias.
O "benchmark" Stoxx 600 caiu 0,16% esta sexta-feira para 554,12 pontos, pressionado pelo setor dos media, que registou desvalorizações acima dos 2%. Olhando para o desempenho dos principais índices da Europa Ocidental, a maior descida foi protagonizada neerlandês AEX, que desceu 0,36%. De resto, o alemão Dax, o francês CAC-40 e o britãnico FTSE 100 registaram perdas ligeiras. Em contraciclo, o espanhol Ibex conseguiu manter os ganhos de 0,56%.
As ações europeias estão a pairar perto do recorde atingido em março, impulsionadas pelo cenário de uma economia global resiliente. Os estrategas de ações consultados pela Bloomberg esperam que o índice de referência atinja novos máximos históricos antes do final do ano, impulsionado pela melhoria dos lucros e pela descida das taxas nos EUA.
As ações da Kuehne + Nagel International caíram 9% depois de o Deutsche Bank ter revisto em baixa a recomendação para as ações da empresa de transportes de “comprar” para “manter”, já que os dados mais fracos sobre o mercado de trabalho e a confiança do consumidor estão a pressionar o negócios.
A Stellantis subiu 0,56% depois de a Berenberg ter revisto em alta a recomendação da fabricante para “comprar” as ações. A Aumovio somou 3,4% após a sua estreia na bolsa de valores esta quinta-feira, isto depois de se ter separado da Continental - esta última caiu 1,65%.
Libra recua com aumento de emissões de dívida. Iene ganha terreno
A libra britânica está a cair face aos pares, numa altura em que os empréstimos do Reino Unido superaram as previsões oficiais que sustentam os planos de impostos e gastos do Governo, agravando o já grande desafio enfrentado pela ministra das Finanças, Rachel Reeves, no Orçamento de novembro.
A libra cai 0,57% para 1,3478 dólares e perde 0,2% para 1,1476 euros.
"A libra está claramente em desvantagem. Apesar de uma leitura melhor dos dados de vendas no retalho do Reino Unido - que aumentaram 0,5% em agosto -, os dados fracos sobre os empréstimos do Governo destacaram as dificuldades que Reeves enfrenta para entregar o orçamento do país em novembro", disse Jane Foley, estratega do Rabobank, à Reuters.
Já o dólar cede 0,05% para 147,92 ienes e o euro cai 0,37% para 173,80 ienes, isto depois de o Banco do Japão ter mantido as taxas de juro inalteradas na reunião desta madrugada. Mas a surpresa do mercado deu-se quando o Governo anunciou que vai vender participações em fundos cotados e imobiliários. A decisão indicou que o BoJ poderá subir as taxas de juro antes do o que se esperava - com alguns analistas a apontar já para 30 de outubro.
Já o euro recua 0,33% para 1,1749 dólares e o índice da DXY sobe 0,3% para 97,63 pontos.
Petróleo continua a recuar com receios de procura
As cotações do petróleo estão a cair esta sexta-feira, penalizadas por preocupações com a procura global de combustível, apesar do corte de 25 pontos-base decidido pela Reserva Federal dos EUA. A esta hora, o WTI recua 1,04% para 62,91 dólares por barril, enquanto o Brent desvaloriza 1,11%, para 66,69 dólares.
De acordo com a Reuters, os receios sobre a procura dominaram o sentimento do mercado, mesmo com expectativas de que taxas de juro mais baixas possam estimular o consumo. “O mercado tem estado preso entre sinais contraditórios”, afirmou Priyanka Sachdeva, analista da Phillip Nova, sublinhando que a perspetiva de enfraquecimento da procura, apontada por várias agências de energia, limita ganhos mais expressivos no curto prazo.
Do lado da oferta, o aumento planeado de produção pela OPEP+ e sinais de excesso nos inventários de produtos refinados nos EUA também pressionaram os preços. Dados mais recentes mostraram um aumento acima do esperado, de quatro milhões de barris, nas reservas de refinados norte-americanos, reforçando as preocupações sobre o consumo no maior mercado mundial.
Tamas Varga, analista da PVM Oil Associates, destacou ainda que a recuperação económica desigual nos EUA acrescenta pressão ao mercado: “O setor corporativo beneficia da desregulação em curso, mas os consumidores começam a sentir o impacto das tarifas de importação, com o mercado laboral e imobiliário a mostrarem sinais de fraqueza”.
Apesar da correção diária, tanto o Brent como o WTI mantêm-se a caminho de um segundo ganho semanal consecutivo.
Ouro mantém ganhos semanais com Fed no centro das atenções
A esta hora, o preço do ouro avança 0,64% para 3.701,90 dólares por onça, caminhando para a quinta semana consecutiva de ganhos, depois do corte de 25 pontos base decidido pela Reserva Federal. Esta sexta-feira, a prata valoriza 2,00% para 42,96 dólares, enquanto a platina sobe 0,87%, para 1.412,40 dólares.
Segundo a Reuters, o metal precioso beneficiou da redução das taxas de juro nos EUA, embora as declarações de Jerome Powell tenham deixado alguma incerteza sobre o ritmo do ciclo de flexibilização. “O “outlook” da política da Fed continua a ser a principal força motriz para os investidores em ouro”, afirmou Han Tan, analista-chefe da Nemo.money, acrescentando que eventuais quedas abaixo dos 3.600 dólares deverão ser de curta duração.
O ouro atingiu um máximo histórico de 3.707,40 dólares na quarta-feira e acumula uma valorização de cerca de 39% desde o início do ano. De acordo com dados da CME Group, os mercados atribuem uma probabilidade de 92% a um novo corte de 25 pontos base já em outubro.
Nitesh Shah, estratega de “commodities” da WisdomTree, salientou que “o principal fator a impulsionar os preços do ouro é a contínua depreciação do dólar” e antecipou que o metal poderá chegar aos 4.300 dólares no espaço de um ano.
Para Ricardo Evangelista, diretor executivo da ActivTrades Europe, o suporte acima dos 3.640 dólares confirma a resiliência do ouro, apesar da recuperação recente do dólar. “Com os preços do ouro a enfrentarem ventos contrários devido à recuperação do dólar, é expectável alguma resistência no curto prazo. No entanto, a perspetiva de fundo mantém-se positiva, sustentada pela procura do metal precioso como ativo refúgio, impulsionada pela incerteza geopolítica e económica, bem como pela forte probabilidade de novos cortes das taxas da Fed no último trimestre de 2025”, afirmou.
Wall Street ainda beneficia de cortes do banco central. FedEx soma 3%
As bolsas norte-americanas abriram no verde, ainda impulsionadas pelas perpetivas de mais cortes nas taxas de juro pela Reserva Federal até ao final do ano - cenário que levou ontem Wall Street a máximos históricos. As expectativas maior flexibilização impulsionaram as apostas em ativos de maior risco, como as ações, num mês que é tradicionalmente mais fraco.
O S&P 500 sobe 0,17% nos 6.647,76 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite ganha 0,35% para 22.546,97 pontos e o industrial Dow Jones acelera 0,08% para 46.180,44 pontos.
"A mudança da Fed para cortes nas taxas, mesmo num contexto de inflação persistente, faz com que os mercados apostem numa aterragem mais suave, em vez de um erro de política monetária", disse Matt Britzman, analista da Hargreaves Lansdown, à Reuters.
Nos movimentos empresariais, a FedEx soma quase 3%, após ter divulgado lucros e receitas trimestrais acima das estimativas de Wall Street esta quinta-feira, uma vez que a redução de custos e a força nas entregas domésticas ajudaram a compensar as vendas internacionais, mais fracas do que o antecipado.
A Intel, que ontem viu a Nvidia anunciar um investimento de 5 mil milhões de dólares e chegou a disparar 30%, na maior subida diária desde 1987, cai 3,42% esta sexta-feira.
Taxa Euribor desce a três e a 12 meses e sobe a seis meses
A taxa Euribor desceu hoje a três e a 12 meses e subiu a seis meses em relação a quinta-feira.
Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 2,016%, permaneceu abaixo das taxas a seis (2,107%) e a 12 meses (2,154%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje, ao ser fixada em 2,107%, mais 0,009 pontos do que na quinta-feira.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho indicam que a Euribor a seis meses representava 37,96% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.
Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,09% e 25,51%, respetivamente.
Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor recuou, ao ser fixada em 2,154%, menos 0,006 pontos.
A Euribor a três meses também baixou, para 2,016%, menos 0,013 pontos.
Em 11 de setembro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve, pela segunda reunião de política monetária consecutiva, as taxas diretoras, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.
A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 29 e 30 de outubro em Florença em Itália.
Em agosto, as médias mensais da Euribor subiram nos três prazos, e de forma mais acentuada a três meses.
A média da Euribor em agosto subiu 0,075 pontos para 2,021% a três meses e 0,029 pontos para 2,084% a seis meses.
Já a 12 meses, a média da Euribor avançou em agosto, designadamente 0,035 pontos para 2,114%.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Verde toma conta das praças europeias com impulso do automóvel
As principais praças europeias negoceiam em alta esta manhã, em boa parte à boleia do setor automóvel, que valorizava acima de 1%.
O índice Stoxx 600 – de referência para a Europa – ganha 0,26%, para os 556,45 pontos.
Olhando ao desempenho dos principais índices da Europa Ocidental, a maior subida está a ser protagonizada pelo francês CAC-40, que avança 0,95%, pelo espanhol IBEX 35 que progride 0,77% e pelo italiano FTSEMIB que valoriza 0,74%. Por esta hora, o português PSI avançava 0,44%.
Em contraciclo estava apenas o principal índice holandês que cedia 0,2%, que corrige após ontem ter liderado os ganhos no "Velho Continente" à boleia da fabricante de "chips" ASML.
A subida das ações europeias estava apoiada sobretudo no setor automóvel, o que acontece depois de a Stellantis ter visto um "upgrade" da sua recomendação de "manter" para "comprar" pelo banco de investimento alemão Berenberg e após a fornecedora de componentes Aumovio ter começado a negociar em Frankfurt.
Juros da dívida agravam-se em toda a Zona Euro
Esta sexta-feira, as “yields” da dívida soberana europeia avançam em toda a linha, num movimento que acompanha a expectativa de novas decisões de política monetária após o corte de juros da Fed.
Na Alemanha, os juros das “Bunds” a dez anos, referência da região, agravaram 2,3 pontos-base para 2,745%. Em França, a “yield” avançou 1,7 pontos, para 3,553%, enquanto em Itália aumentou também 1,7 pontos, para 3,537%.
Na Península Ibérica, os juros da dívida espanhola subiram 0,9 pontos-base para 3,292%, ao passo que os portugueses avançaram 1,4 pontos para 3,137%.
Fora da Zona Euro, as “gilts” britânicas a dez anos registaram uma subida de 3,2 pontos-base, fixando-se em 4,706%, numa sessão em que o mercado continua a digerir a manutenção da taxa diretora pelo Banco de Inglaterra.
Dólar avança após decisão da Fed com euro e libra em queda
O dólar avança esta sexta-feira, apoiado pela expectativa de novos cortes de juros nos EUA, depois da decisão da Reserva Federal de reduzir a taxa diretora em 25 pontos-base. A esta hora, o índice do dólar (DXY) sobe 0,17% para 97,51 pontos, segundo dados da Bloomberg.
O euro recua 0,23% para 1,1761 dólares, depois de ter oscilado em alta no início da semana. Já a libra esterlina desvaloriza 0,46%, para 1,3493 dólares, pressionada pela decisão do Banco de Inglaterra de manter as taxas inalteradas e reduzir o ritmo da venda de obrigações.
O iene ganha terreno, com o dólar a ceder 0,07% para 147,89 ienes, depois do Banco do Japão surpreender os mercados ao anunciar que vai vender participações em fundos cotados e fundos imobiliários, mantendo ao mesmo tempo a taxa de juro em 0,5%. Segundo David Chao, estratega da Invesco citado pela Reuters, esta decisão “sugere que talvez aumentos de taxas possam chegar mais cedo do que o esperado”.
O franco suíço também valoriza, com o dólar a subir 0,26% para 0,7945 francos, enquanto o mercado continua a avaliar o impacto das políticas monetárias e das tensões geopolíticas.
De acordo com a Reuters, os investidores monitorizam ainda os desdobramentos das tarifas comerciais dos EUA e as pressões políticas sobre a Fed, ao mesmo tempo que apostam em nova descida de 25 pontos-base já em outubro, com probabilidade de 90,9% segundo a ferramenta FedWatch do CME Group.
Petróleo recua com receios de procura nos EUA a superar corte da Fed
Esta sexta-feira, o petróleo está a recuar, pressionado por preocupações com a procura nos Estados Unidos, que superaram o otimismo gerado pelo primeiro corte de juros da Reserva Federal este ano. A esta hora, o WTI desce 0,38% para 63,33 dólares por barril, enquanto o Brent recua 0,25% para 67,27 dólares.
Apesar das quedas no dia, ambos os referenciais ainda caminham para fechar a segunda semana consecutiva em alta. A Fed cortou a taxa diretora em 25 pontos-base, movimento que em teoria estimula o consumo e tende a apoiar a procura de energia. Contudo, como explicou Priyanka Sachdeva, analista da Phillip Nova, “o mercado tem estado preso entre sinais contraditórios. Do lado da procura, todas as agências de energia têm sinalizado preocupação com o enfraquecimento da procura, o que limita expectativas de valorização significativa no curto prazo”.
A pressão sobre os preços intensificou-se depois de os inventários de destilados nos EUA terem aumentado em quatro milhões de barris, muito acima do ganho esperado de um milhão, reforçando receios quanto à procura no maior consumidor mundial. Do lado da oferta, os planos de aumento de produção da OPEP+ e sinais de excesso de combustível nos EUA também pesam no sentimento.
No plano internacional, a Rússia anunciou uma medida para proteger o orçamento face às flutuações de preços e sanções, aliviando parte das preocupações de oferta. Já o presidente norte-americano, Donald Trump, reiterou a preferência por preços baixos em vez de reforçar sanções sobre Moscovo, defendendo que a descida das cotações poderia acelerar o fim da guerra na Ucrânia, segundo a Bloomberg. Trump apelou ainda aos países para deixarem de comprar combustível à OPEP+, procurando travar o fluxo de receitas petrolíferas que financiam o esforço de guerra russo.
As declarações surgem numa altura em que ataques ucranianos a refinarias russas voltaram a aumentar, elevando o risco de disrupções. De acordo com estimativas da JPMorgan, as operações de refinação da Rússia caíram para menos de cinco milhões de barris por dia, o nível mais baixo desde abril de 2022. Ainda assim, os receios de excesso de oferta continuam a dominar, com a Agência Internacional de Energia a projetar um excedente recorde no próximo ano devido à reversão mais rápida do que o esperado na produção da OPEP+.
Além da frente energética, os investidores acompanham ainda a aguardada chamada entre Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, agendada para hoje, e que poderá sinalizar uma trégua nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
Ouro caminha para quinta semana de ganhos após corte da Fed
O ouro avança esta sexta-feira, encaminhando-se para a quinta semana consecutiva de ganhos, num movimento apoiado pelo corte de 25 pontos-base decidido pela Reserva Federal e pela sinalização de mais flexibilização até ao final do ano. A esta hora, a cotação do metal sobe 0,14% para 3.649,43 dólares por onça.
Ainda assim, o entusiasmo arrefeceu face ao início da semana, quando o ouro chegou a tocar um novo máximo histórico de 3.707,40 dólares. Como destacou Kyle Rodda, analista da Capital.com, “o sentimento continua positivo, mas já arrefeceu um pouco. Basicamente, a Fed não entregou o suficiente em termos de orientação “dovish” para o ouro avançar mais”.
A decisão de Powell foi apresentada como um corte de “gestão de risco” perante a fragilidade do mercado laboral mas acompanhada de avisos quanto à persistência da inflação, o que deixa incertezas sobre a velocidade do ciclo de cortes. Segundo a ferramenta FedWatch do CME Group, os investidores atribuem agora 92% de probabilidade a uma nova descida de 25 pontos base já em outubro.
Entre os restantes metais preciosos, a prata soma 0,82% para 42,47 dólares, enquanto a platina recua ligeiramente 0,05% para 1.385,80 dólares.
Bolsas asiáticas cedem pressionadas por BoJ
As principais bolsas asiáticas recuam após o anúncio pelo Banco do Japão (BoJ) de que irá vai começar a vender fundos negociados em bolsa e outros ativos que detém, adquiridos ao longo de uma década. A instituição liderada por Kazuo Ueda manteve as taxas de juro inalteradas, com dois dos nove membros a votarem por uma subida.
Em Tóquio, o Nikkei 225 caiu 0,61%, para os 45.027,10 pontos, enquanto o índice alargado Topix cedeu 0,33%, até aos 3.148,53 pontos.
O pessimismo alastrou-se a outras praças asiáticas, mas de forma mais moderada, com o sul-coreano Kospi a recuar 0,46%, enquanto em Hong Kong o Hang Seng perde 0,03%.
Os analistas antecipam que o Banco do Japão aguarda apenas pela estabilização política do país para subir as taxas de juro, que se encontram atualmente nos 0,5%.
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