Estado reforça financiamento junto das famílias este ano
O IGCP, agência que gere a dívida pública nacional, publicou o programa de financiamento do Estado para 2018. Uma das primeiras conclusões é a diminuição das necessidades de financiamento do Estado. Este ano deverão ascender a 10,9 mil milhões de euros. Já em 2017, foram de 12,4 mil milhões.
PUB
Para colmatar estas necessidades de financiamento, o IGCP diz que vai focar-se na emissão de obrigações do Tesouro, numa estratégia que visa "promover a liquidez e um funcionamento eficiente dos mercados primário e secundário".
PUB
As obrigações do Tesouro, que a agência liderada por Cristina Casalinho admite poderem ser realizadas através de leilões ou sindicatos, deverão totalizar os 15 mil milhões de euros.
PUB
O IGCP não adianta qualquer calendarização para estas emissões, mas admite que serão operações regulares. A agência diz ainda poder vir a explorar operações de "de troca e recompras de títulos".
PUB
Já quanto ao retalho, "na estratégia de financiamento para 2018 o IGCP também antecipa uma contribuição positiva de 1,8 mil milhões de euros" destes produtos direccionados para as famílias. Apesar de o IGCP admitir este contributo positivo das famílias, o Governo autorizou o IGCP a emitir até quatro mil milhões de euros em Certificados de Aforro e do Tesouro Poupança Crescimento.
Os certificados do Tesouro continuam a recolher elevados montantes de poupança dos investidores nacionais. Entre Janeiro e Novembro – ainda não existem números referentes a Dezembro – , os portugueses aplicaram 3.674 milhões de euros nestes certificados, que mudaram de nome e de taxa no final de Outubro. Os CTPM deram lugar aos CTPC, com a taxa média a cair de 2,25% para 1,39%, enquanto o prazo da aplicação aumentou para sete anos.
PUB
Já esta segunda-feira, tinha sido publicada a resolução do Conselho de Ministros que autoriza a emissão de dívida pública, ficando determinado que o IGCP poderá emitir até 20 mil milhões de euros em obrigações do Tesouro.
Primeira emissão de BT agendada para a semanaO IGCP publicou ainda o calendário de emissões de curto prazo, agendando a primeira emissão de bilhetes do Tesouro para a próxima semana.
PUB
No dia 17 de Janeiro, o IGCP prevê captar entre 1.500 e 1.750 milhões de euros numa dupla emissão. Um primeiro a seis meses e um segundo leilão a 12 meses.
A emissão de BT seguinte está agendada para 21 de Fevereiro, com o Estado a querer emitir entre 1.000 e 1.250 milhões de euros.
O último leilão de curto prazo, no primeiro trimestre, deverá realizar-se a 21 de Março, sendo também um duplo leilão onde o IGCP prevê captar entre 1.250 e 1.500 milhões de euros.
PUB
Adam Smith aos 250 anos
Quem pediu o euro digital?
Mais lidas
O Negócios recomenda