Para conhecimento das gerações mais jovens, o atual timoneiro da Organização das Nações Unidas, o Engenheiro António Guterres, também já esteve ao leme de um governo de Portugal. Teremos de recuar ao final do século passado para refrescarmos a nossa memória coletiva desse seu período de ação política nacional. Uma frase que ficou gravada na memória dessa geração, remonta à campanha eleitoral de 1995 em que se tornou primeiro-ministro, e na qual declarou a educação como a sua paixão. Curiosamente, a mesma pessoa volta a vincar a mesma paixão, mais tarde como secretário-geral das Nações Unidas, quando em 2018 afirma que a “Educação deve ser a paixão de todos os governos”. Este “exportar” de paixão faz todo o sentido. Não querendo entrar em discussões sobre o atual estado da educação, esta paixão foi, é, e sempre será um fator diferenciador para uma nação que ambiciona um futuro promissor. Educar é, sem qualquer dúvida, municiar as gerações mais novas para um futuro melhor.