O novo mundo da televisão, dos jornalistas e dos comentadores
A independência dos jornalistas e dos órgãos de comunicação social é, costumamos acreditar nisso, um dos pilares mais importantes da sociedade democrática. A imparcialidade, a verdade e o rigor da informação são fundamentais.
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Conhecemos as dificuldades das televisões resultantes não apenas da perda contínua de telespetadores e do afastamento dos mais jovens, mas também de uma luta fratricida pelas audiências que conduziu a uma estrutura de custos absolutamente insuportável. Esta dependência crescente da publicidade e das audiências tem tido reflexo evidente na qualidade do produto, em especial na área do entretenimento. Mas também na informação o problema se coloca de forma aguda e em especial nos canais a ela dedicados. Os últimos meses têm sido especialmente complicados no acompanhamento permanente de acontecimentos relevantes. A guerra na Ucrânia, o massacre do 7 de outubro e as consequências para Gaza e para os palestinianos, as eleições presidenciais americanas, a queda do Governo e as legislativas em Portugal, as tarifas de Trump ou, mais recentemente, o conflito entre Israel e o Irão, serão os momentos que maior atenção captou da opinião pública.
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