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António Moita - Jurista
20 de Março de 2023 às 09:20

O que fazer ao talento

Os governos continuam a preferir a lógica do subsídio. Cria dependência pensam eles. Mas leva à estagnação. E daí à indignação e à “fuga” para outras paragens vai apenas um pequeno passo.

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Muito já se escreveu sobre o talento ou sobre uma ou mais aptidões reveladas por alguém que se destaca seja no meio profissional, artístico, desportivo, na ciência ou qualquer outro. Normalmente para dizer coisas como: “é um verdadeiro talento” ou “que pena não aproveitar o talento que tem”. No mundo em que vivemos, em especial o das empresas, este “dom” é associado a quem acrescenta valor ou àqueles que de forma mais ou menos provocatória apresentam ideias disruptivas (outro vocábulo moderno). Estas constatações não trazem novidade. Li recentemente um artigo que nos dizia que “atualmente, 72% dos líderes a nível global afirmam que as decisões que tomam no que toca à estratégia de talento são apoiadas por data analysis. Cerca de 75% investe em tecnologia de análise de dados para promover a atração e engagement do talento e 50% admite estar a reforçar o investimento em análise preditiva e inteligência de mercado externo sobre talento”. Estes dados eram revelados por um estudo da Randstad “Talent Trends 2023”. Dizia Inês Casaca, diretora desta empresa que “a experiência do candidato passou a ter um papel central na estratégia de gestão de talento das empresas. Inovar em qualquer processo passa por usar novas ferramentas ou simplesmente arriscar fazer diferente. O shift cultural do ‘sempre fizemos assim’ tem um peso brutal na transformação que o mercado impele que seja feita. Introduzir e aplicar data analytics nos processos pode ser uma forma inovadora de olhar para o talento, interno e externo, e daí identificar as diferentes necessidades que a estrutura possa vir a ter”.

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