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Choque na saúde

Um episódio acidental acabou por provocar a demissão de Marta Temido do Ministério da Saúde. Os casos que se acumulavam, o caos nos serviços, o encerramento de urgências, revelam o estado a que chegou um dos serviços públicos que já foi de excelência e motivo de orgulho.

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A grávida que morreu na deslocação entre o hospital de Santa Maria e o S. Francisco Xavier, porque não havia vagas no hospital universitário de Lisboa, levou ao pedido de demissão de Marta Temido do cargo de ministra da Saúde. A morte daquela cidadã indiana poderia ter acontecido em qualquer país do mundo, mesmo com o melhor sistema de saúde, mas como reconheceu o primeiro-ministro foi a "gota de água" que precipitou a decisão. Após o caos nas urgências, o encerramento provisório de serviços e os problemas com os serviços de obstetrícia que levaram à angústia de pais e mães sobre o local de nascimento dos seus filhos e até levou a que uma cidadã de Amora tivesse de andar em três distritos para ter o parto nas Caldas da Rainha, após uma viagem de 150 quilómetros, o Serviço Nacional de Saúde chegou a um limite inaceitável. E essa é uma herança de Marta Temido que geriu o ministério mais de 1400 dias e podia ter evitado este desastre.

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