De onde vem esta zanga?
Talvez este seja o momento de desacelerar a interpretação e acelerar a compreensão. De aceitar que nem tudo o que nos irrita é contra nós. De reaprender a perguntar, antes de acusar: “Estás bem?” De reconhecer que a saturação que vemos no outro é, muitas vezes, o espelho da nossa.
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Há dias em que parece que o mundo inteiro acorda com os nervos à flor da pele. No trânsito, no trabalho, nas conversas mais inocentes — há uma tensão fina, quase invisível, a atravessar tudo. Uma espécie de eletricidade emocional que nos torna mais bruscos, menos pacientes, mais disponíveis para o conflito do que para o entendimento. De onde vem esta zanga? Que não pedimos, mas carregamos.
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