Uma justiça fiscal rápida para todos
Veremos como reagem os contribuintes à ideia impulsionada pelas entidades que representam as empresas. Seja como for, o CAAD está preparado para responder a um aumento dos processos sem pôr em causa dois traços definidores: a rapidez e a qualidade jurídica das decisões.
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O Orçamento do Estado para 2024 aprovou um regime extraordinário para os contribuintes poderem transferir durante o próximo ano, para o CAAD, os processos tributários mais antigos dos tribunais do Estado. A ideia, nascida na concertação social – com a impressão digital da CIP – mas que foi primeiro sugerida pela Business Round Table, tem como o objectivo acelerar o tempo médio de resolução dos litígios fiscais. A arbitragem é 15 vezes mais rápida do que os tribunais do Estado, já que os 4,5 meses do CAAD para obter a uma primeira decisão comparam com os 71 meses da primeira instância. A preocupação dos empresários faz sentido e ganha força especial num contexto de evidente travagem do PIB – o dinheiro parado nos tribunais faz agora ainda mais falta à economia e às pessoas.
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