O presidente do World Economic Forum, Klaus Schwab, chama-lhe a "Quarta Revolução Industrial", num texto que marcará o ritmo das discussões em Davos. Nem ali há muitas certas, mas há planos e estratégias sobre o futuro. Por isso, nas entrelinhas, é possível descortinar nas palavras de Schwab, que mundo aí vem. Para ele, depois das três revoluções industriais conhecidas (a da vapor e da água para mecanizar a produção, a da divisão do trabalho, da produção de massas e da electricidade e, a terceira, iniciada em 1969, da produção automatizada, da informática e da electrónica) estamos no limiar de uma quarta. A da transformação digital caracterizada pela fusão de tecnologias, que estreitará o universo das esferas físicas, digitais e biológicas. É uma mudança de paradigma com profundas implicações no nosso mundo.