O colapso do Benfica
No Benfica não há um triângulo de ouro: há um triângulo das Bermudas onde tudo se perde.
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Na última década, sob a batuta de Luís Filipe Vieira, regressaram os títulos e fizeram-se muitas aquisições que renderam lucros chorudos. Mas também se fizeram contratações de talentos duvidosos, como Taarabt ou Paulo Gonçalves. Um foi um descalabro como investimento, o outro um tiro no meio da testa do prestígio do clube. Ninguém é culpado até prova em contrário, mas o mal está feito. E a forma como, nas últimas semanas, Paulo Gonçalves continuava a surgir no círculo de poder benfiquista agrava a situação. Em nome do controlo dos meandros nebulosos do futebol (o que motivou, no início da era Vieira, a infeliz chegada de José Veiga à Luz), parece que valeu tudo. A fonte de inspiração de Vieira era o FC Porto de Pinto da Costa. Dentro do princípio atávico, reconhecido de forma "honoris causa" em Portugal, de que os campeonatos se ganham fora das quatro linhas. Não há inocentes aqui.
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