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O crescimento sustentado da economia portuguesa

Deve haver uma aposta na redução fiscal para famílias com mais filhos e para cidadãos que apostem na educação, bem como para empresas que decidam sediar atividades em Portugal e que reinvestem os seus lucros em inovação, desenvolvimento e talento.

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No meu artigo de 3 de outubro nesta coluna intitulado “A inusitada força da economia portuguesa”, argumentei que a economia portuguesa resistiria à crise no curto prazo, que a inflação seria difícil de controlar e que o comportamento do deficit público seria excelente, podendo mesmo atingir-se um excedente orçamental em 2022. No mês que decorreu desde então, todas as informações reforçaram estas previsões. Soubemos que Portugal é o país da Zona Euro no 1.º semestre com o maior excedente público, o qual corresponde a 3% do PIB (contrastando com um deficit de 1,9% na média dos restantes países do euro!). Soubemos que a inflação continua a aumentar e já supera os 10% em Portugal e em muitos países da Zona Euro. E soubemos que a economia portuguesa continua com um prognóstico positivo no curto prazo, muito puxado por um acréscimo do turismo e que será reforçado pelo acelerar de afetação de verbas do PRR (que já ascende a perto de 1.000 milhões de euros dos 16 mil milhões previstos no programa). Aliás, esta semana o INE revelou que, ao contrário das previsões de estagnação ou recessão, o PIB de facto cresceu 0,4% em volume no terceiro trimestre, comparando com 0,2 na Zona Euro.

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