As meias medidas, uma prática muito comum na política, e por arrasto na diplomacia, não devem ser aplicadas na guerra da Ucrânia, que por estes dias parece condenada à indefinição. Na verdade, as meias medidas permitiram, anteriormente, que a Rússia anexasse regiões vizinhas sem sofrer as consequências destas ações expansionistas, sendo a expoente desta estratégia a Crimeia, que Moscovo passou a controlar em 2014. E fecundado ainda mais no tempo pode-se lembrar a invasão russa da Geórgia e o apoio aos movimentos separatistas da Ossétia do Sul e da Abcásia.