Criado pelo jornal britânico The Economist em 1977, o termo doença holandesa refere-se ao contraste entre a boa performance externa e os problemas internos de uma determinada economia, atingindo principalmente países com vastas reservas de bens energéticos. Nomeadamente, a presença de reservas energéticas resulta num maior nível de exportações, apreciando a moeda nacional. Tal significa uma redução do valor das importações expressas nesta moeda e, consequentemente, um aumento do rácio entre os custos internos das empresas (salários) e os custos externos (importações), especialmente se houver subidas salariais.