A única ação individual que os cidadãos poderiam adotar que faria a diferença seria exigir um grande aumento nos gastos em investigação e desenvolvimento de energia verde, para que essas fontes de energia acabem por se tornar baratas o suficiente para superarem os combustíveis fósseis.
Histórias alarmantes da comunicação social que distorcem os factos sobre o aumento do nível do mar são perigosas porque assustam desnecessariamente as pessoas e pressionam as autoridades a tomar medidas excessivamente caras para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Alcançar o acesso universal à contraceção melhoraria milhões de vidas e encaminharia as sociedades para uma prosperidade mais rápida. Com tanto em jogo, o mundo deve dedicar muito mais atenção e recursos a esse objetivo.
Neste momento, o mundo corre o sério risco de gastar recursos escassos em políticas climáticas que prejudicam mais do que ajudam as pessoas mais pobres.
Precisamos de resolver as alterações climáticas, mas também precisamos de garantir que a cura não será mais dolorosa do que a doença.
Investimentos adicionais em nutrição na primeira infância são cruciais e devem ser uma alta prioridade para governos doadores e receptores, organizações multilaterais de desenvolvimento e fundações filantrópicas.
A verdade é simples: mais dinheiro compra mais oportunidades. O foco da Nova Zelândia no bem-estar pode ter a melhor das intenções. Mas se o PIB não aumentar, o governo terá menos dinheiro para os seus grandes planos.
Declarar uma "emergência climática" dá direito a manchetes e faz os políticos e ativistas sentirem-se melhor. Mas a retórica vazia que ignora a realidade económica e o bom senso não ajudará o planeta.
O novo presidente do Banco Mundial tem a oportunidade de deixar sua marca numa organização que ainda é valiosa. Deve começar por um compromisso renovado com a erradicação da pobreza - incluindo a pobreza energética que destrói tantas vidas.
Precisamos de uma abordagem mais tranquila que dê resposta às alterações climáticas sem nos assustar desnecessariamente e que preste atenção aos muitos outros desafios que o planeta enfrenta.
Em vez de forçar a implementação de energias verdes, atualmente ineficientes, os governos deveriam investir muito mais em investigação e desenvolvimento para torná-las mais baratas no futuro. Promessas bonitas são políticas fáceis, mas não ajudam o planeta.