Donald Trump saiu às 18h30 de Washington (23h30 em Lisboa) do hospital militar Walter Reed, onde estava internado desde sexta-feira depois de ter testado positivo à covid-19. Horas antes, ao anunciar que iria ter alta, afirmou estar a sentir-se "muito bem".

No anúncio que fez hoje no Twitter, Trump apelou aos norte-americanos para não recearem o coronavírus. "Não deixem que domine a vossa vida", escreveu.

I will be leaving the great Walter Reed Medical Center today at 6:30 P.M. Feeling really good! Don’t be afraid of Covid. Don’t let it dominate your life. We have developed, under the Trump Administration, some really great drugs & knowledge. I feel better than I did 20 years ago!

"Durante a Administração Trump, desenvolvemos excelentes fármacos e conhecimentos. Sinto-me melhor do que há 20 anos!", acrescentou.

Sean Conley, médico da Casa Branca, também se pronunciou três horas antes da alta, tendo dito que nas últimas 24 horas o presidente continuou a melhorar.

"Trump poderá não estar completamente fora de perigo", mas os restantes cuidados de saúde poderão ser-lhe administrados com toda a segurança na Casa Branca, acrescentou, citado pela Bloomberg.

O presidente recebeu uma quarta dose do medicamento antiviral Remdesivir, antes de sair do hospital, e receberá uma quinta dose já na Casa Branca, referiu a sua equipa médica.

Ainda assim, Conley admitiu que o rumo das coisas poderá sofrer uma reviravolta, pelo que se manterão cautelosos.

Trump recebeu também doses de outros dois fármacos, incluindo um ‘cocktail de anticorpos" e dexametasona – um medicamento corticosteroide usado para tratar inflamações em pacientes com covid-19.

Hoje, a secretária de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany, divulgou ter testado positivo à covid-19. Tratou-se do 13.º caso de coronavírus no círculo do presidente Donald Trump.

O novo coronavírus já infetou mais de 7,4 milhões de norte-americanos e provocou a morte a mais de 210.000 desde fevereiro, segundo os dados compilados pela Bloomberg.

Trump foi alvo de críticas esta segunda-feira por ter saído do hospital no domingo para dar um passeio de automóvel para fazer um agradecimento aos seus apoiantes, podendo isso colocar em risco o motorista e elementos dos serviços secretos.