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Cooperativas de habitação queixam-se de burocracia e falta de terrenos

As cooperativas dizem-se confrontadas com a demora dos processos junto de infraestruturas importantes para avançar os projetos em terrenos que ainda têm de ser preparados para receber habitação.

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casas habitacao predios imobiliario venda vende-se Alexandre Azevedo
28 de Fevereiro de 2023 às 09:10

Jorge Raposo, presidente da Cooperativa Giraldo Sem Pavor, defende que as cooperativas de habitação podem ser uma boa solução para ajudar na crise de habitação que se vive atualmente, avança o DN esta terça-feira. No final da década de 1970 e início de 1980 surgiram em Portugal as primeiras cooperativas de habitação, com o objetivo de dar resposta às necessidades de habitação de famílias de classe média baixa.

Nessa altura, os terrenos para estas construções eram cedidos pelas câmaras municipais e existia ainda o apoio da parte do atual Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) que ajudava na preparação dos processos para a construção.

Na prática, as cooperativas de habitação permitem o acesso a habitação a custos controlados (HCC), pois são casas construídas com o apoio financeiro do Estado, que concede benefícios fiscais e financeiros para a sua promoção.

Algumas cooperativas de habitação em funcionamento em Portugal são a Cooperativa Cortel (Madeira), a HabitaRegen (Grande Lisboa), a Cooperativa de Habitação e Construção de Cedofeita (Porto) e a Giraldo Sem Pavor (Alentejo). 

Estas consideram que existe hoje demasiada burocracia e pouco apoio das câmaras, o que pode levar a que os projetos fiquem em pausa durante vários anos. As cooperativas são confrontadas também com a demora dos processos junto de infraestruturas importantes, para avançar nos projetos em terrenos que ainda têm de ser preparados para receber habitação.

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