Trump diz que vai passar a usar Samsung se a Apple não ajudar o FBI
O candidato republicano às eleições presidenciais norte-americanas Donald Trump não está satisfeito com a decisão da Apple em desobedecer à ordem do FBI para desbloquear o iPhone usado por um dos autores de um ataque terrorista nos EUA.
Donald Trump, o polémico candidato republicano às eleições presidenciais norte-americanas, não vai usar o seu iPhone e apela ao boicote aos produtos da Apple enquanto a empresa não fornecer dados sobre um dos autores de um ataque terrorista nos Estados Unidos da América. Em causa está a decisão da empresa liderada por Tim Cook, que optou por desobedecer a um pedido do Departamento de Justiça norte-americano.
O anúncio foi feito esta sexta-feira na conta pessoal de Trump na rede social Twitter. Na publicação pode ler-se que "caso a Apple não forneça informação às autoridades sobre os terroristas", Trump irá "usar Samsung".
I use both iPhone & Samsung. If Apple doesn't give info to authorities on the terrorists I'll only be using Samsung until they give info.
Os investigadores não conseguiram desbloquear o aparelho utilizado por um dos autores do tiroteio de San Bernardino, Califórnia, que matou 14 pessoas a 2 de Dezembro e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América pediu à Apple "assistência técnica" para o FBI recuperar as informações do iPhone. Numa segunda publicação, o candidato pede mesmo um "boicote" aos produtos da Apple até que a empresa concorde em partilhar as informações.
Numa segunda publicação, o candidato pede mesmo um "boicote" aos produtos da Apple até que a empresa concorde em partilhar as informações.
Boycott all Apple products until such time as Apple gives cellphone info to authorities regarding radical Islamic terrorist couple from Cal
As publicações do empresário multimilionário e candidato à Casa Branca já foram partilhadas mais de duas mil vezes e, em conjunto, contavam já mais de nove mil gostos ao final do dia de sexta-feira, 19 de Fevereiro. A decisão da Apple já foi publicamente defendida pelas tecnológicas Google e Whatsapp e pelo ex-funcionário da CIA Edward Snowden.
As publicações do empresário multimilionário e candidato à Casa Branca já foram partilhadas mais de duas mil vezes e, em conjunto, contavam já mais de nove mil gostos ao final do dia de sexta-feira, 19 de Fevereiro.
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