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Opções para o Reino Unido fora da União Europeia

São quatro as opções para o Reino Unido fora da União Europeia. A London School of Economics estudou-as.

Reuters
24 de Junho de 2016 às 07:34

1. O modelo norueguês

Prós

Pertence ao mercado único e pode negociar acordos independentes da UE.

Contras

Requer seguir as políticas do mercado único, mas sem qualquer representação e posição sobre as regras emanadas. Tem de cumprir as regras para os países de origem das exportações para dentro do espaço europeu e está sujeita aos mecanismos anti-dumping. Além disso tem de contribuir para o orçamento europeu.

2. Acordos bilaterais. o modelo suíço

Requer seguir as políticas do mercado único, mas sem qualquer representação e posição sobre as regras emanadas. Tem de cumprir as regras para os países de origem das exportações para dentro do espaço europeu e está sujeita aos mecanismos anti-dumping. Além disso tem de contribuir para o orçamento europeu.

Prós

Livre comércio de bens e livre circulação de pessoas dentro da UE, podendo negociar acordos independentes da União. Pode negociar não transpor determinados programas europeus, mas numa abordagem caso-a-caso.

Contras

Os acordos bilaterais obrigam a Suíça a adoptar regras europeias, mas a Suíça não tem representação nos orgãos de decisão da UE. Além disso, o país helvético não tem acordo para o comércio de serviços. E paga uma comissão para poder participar nos programas europeus, ainda que seja mais baixa do que se pertencesse ao espaço único.

Conclusão da LSE

Também significa regulação, sem ter qualquer palavra a dizer e a Suíça paga mais 40% do que o RU para fazer parte do mercado económico europeu. A Suíça não tem acordo para os serviços financeiros, onde o RU é actualmente um dos maiores exportadores.

3. EFTA

Livre comércio de bens e livre circulação de pessoas dentro da UE, podendo negociar acordos independentes da União. Pode negociar não transpor determinados programas europeus, mas numa abordagem caso-a-caso.

Contras

Os acordos bilaterais obrigam a Suíça a adoptar regras europeias, mas a Suíça não tem representação nos orgãos de decisão da UE. Além disso, o país helvético não tem acordo para o comércio de serviços. E paga uma comissão para poder participar nos programas europeus, ainda que seja mais baixa do que se pertencesse ao espaço único.

Conclusão da LSE

Também significa regulação, sem ter qualquer palavra a dizer e a Suíça paga mais 40% do que o RU para fazer parte do mercado económico europeu. A Suíça não tem acordo para os serviços financeiros, onde o RU é actualmente um dos maiores exportadores.

Prós

Livre comércio em bens na UE e com a possibilidade de negociar livremente acordos. Não tem de adoptar políticas e regulações europeias, não contribuindo também para o orçamento comunitário.

Contras

Não há livre circulação de pessoas com a UE, nem tem direito de acesso aos mercados europeus para os fornecedores de serviços. Ainda assim, os produtos exportados para a UE têm de cumprir os standards europeus.

Livre comércio em bens na UE e com a possibilidade de negociar livremente acordos. Não tem de adoptar políticas e regulações europeias, não contribuindo também para o orçamento comunitário.

Contras

Conclusão da LSE

Garantia para os produtos europeus (excepto agrícolas) o acesso ao mercado europeu sem tarifas aduaneiras e o RU também não imporia tarifas nas entradas de produtos europeus. Mas não teria livre circulação de pessoas ou livre comércio de serviços. Reentrar na EFTA iria, também, provavelmente implicar uma divergência de regulação da UE e do RU, o que aumentaria os custos comerciais nas trocas entre os dois blocos...

4. Organização Mundial do Comércio

Prós

Pode negociar acordos independentemente da UE e não tem de adoptar quaisquer políticas ou regulações comunitárias. Também não participa no orçamento europeu.

Contras

O comércio com a UE está sujeito a taxas não discriminatórias, através do tratamento da Nação Mais favorecida. Não tem livre circulação de pessoas com a UE e não tem o direito de acesso no mercado de serviços. Os produtos exportados para a União têm de respeitar os standards comunitários.

Conclusão da LSE

Dará ao RU mais soberania à custa de menos comércio e de uma maior queda do produto, mesmo que o RU optasse por abolir totalmente as tarifas para as importações.

Garantia para os produtos europeus (excepto agrícolas) o acesso ao mercado europeu sem tarifas aduaneiras e o RU também não imporia tarifas nas entradas de produtos europeus. Mas não teria livre circulação de pessoas ou livre comércio de serviços. Reentrar na EFTA iria, também, provavelmente implicar uma divergência de regulação da UE e do RU, o que aumentaria os custos comerciais nas trocas entre os dois blocos...

Prós

Pode negociar acordos independentemente da UE e não tem de adoptar quaisquer políticas ou regulações comunitárias. Também não participa no orçamento europeu.

Contras

O comércio com a UE está sujeito a taxas não discriminatórias, através do tratamento da Nação Mais favorecida. Não tem livre circulação de pessoas com a UE e não tem o direito de acesso no mercado de serviços. Os produtos exportados para a União têm de respeitar os standards comunitários.

Conclusão da LSE

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