Sondagem: Governo de bloco central é a opção preferida
A solução preferida dos portugueses para a composição do próximo Governo passa pela constituição de um inédito bloco central com PSD, CDS e PS. De acordo com o estudo realizado pela Aximage para o Negócios e o Correio da Manhã, 32,1% dos inquiridos preferem que o quadro parlamentar saído das legislativas de 4 de Outubro permita a formação de um Executivo apoiado por uma maioria parlamentar de sociais-democratas, centristas e socialistas.
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Já uma solução que contemplasse um Governo maioritário do PS, BE e CDU surge na segunda posição com 26,6% das preferências. Em terceiro lugar aparece uma solução com menor capacidade para assegurar a estabilidade e durabilidade pretendida pelo Presidente da República, Cavaco Silva. Um Governo minoritário que reeditasse a actual coligação governativa entre os partidos de Passos Coelho e Paulo Portas recolhe 20,4% das preferências. Já 11,2% dos inquiridos não têm opinião.
Com menor apoio surgem duas opções de governos minoritários. Um Executivo entre as formações políticas lideradas por António Costa e Catarina Martins é a sexta opção escolhida (5,9%), ficando um hipotético Executivo protagonizado apenas pelos socialistas (3,8%) em último lugar.
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Já quando questionados sobre a possibilidade de - independentemente das preferências de cada um - PS, BE e CDU chegarem a acordo para a formação de um também inédito Governo de esquerda, 63,8% dos inquiridos não acredita que tal cenário possa verificar-se. Para 33,7% essa possibilidade é concretizável, enquanto 2,5% não têm opinião.
Por fim, a Aximage quis saber qual a opinião dos eleitores em relação àquilo que deve fazer António Costa e o PS no caso de Cavaco Silva nomear Passos Coelho primeiro-ministro de um Governo minoritário PSD/CDS. Sabendo-se que o BE e a CDU apresentarão moções de rejeição se verificado tal cenário, 63,7% dos inquiridos defendem que os socialistas deveriam abster-se, viabilizando assim o Executivo, enquanto 29,8% acham que o PS deveria votar contra, o que resultaria na queda do Governo.
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