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Presidenciais: Ana Gomes avisa que não há "coroações" e que estabilidade não é "país conformado

"Numa República, não há coroações nem vitórias antecipadas, é o povo quem decide", frisou Ana Gomes, fazendo um apelo especial aos jovens para que votem nas presidenciais de janeiro do próximo ano.

Ana Gomes
Ana Gomes
05 de Outubro de 2020 às 17:24

A candidata presidencial Ana Gomes avisou hoje que, num regime republicano, "não há coroações nem vitórias antecipadas", e defendeu que a estabilidade não é um valor absoluto.

"Importa, claro, a estabilidade, mas estabilidade não equivale, não pode equivaler a um país conformado", defendeu, numa sessão pública no Teatro da Trindade, em Lisboa.

Numa intervenção inicial alusiva ao 5 de outubro, antes de responder a perguntas de nove pessoas previamente inscritas, Ana Gomes fez uma referência implícita à vantagem nas sondagens do atual chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, que ainda não anunciou a sua recandidatura.

"Numa República, não há coroações nem vitórias antecipadas, é o povo quem decide", frisou, fazendo um apelo especial aos jovens para que votem nas presidenciais de janeiro do próximo ano.

"Compreendo quem esteja desencantado com a política e os políticos, mas todos somos chamados a construir um Portugal melhor (...) Apelo aos jovens a que combatam a apatia, não se abstenham, não deixem de se indignar, não desistam de Portugal", apelou.

Ana Gomes repetiu por várias vezes a frase que "quem governa é o governo", mas defendeu que "a Presidente da República" tem uma grande capacidade de influenciar os governantes e as suas prioridades.

"Quem elegemos para Presidente da República tem de cuidar de Portugal, de todos, e em particular dos que mais precisam. É intolerável que se permita que a pobreza e a injustiça aumentem neste país à conta da crise. As crianças e os mais velhos e vulneráveis têm de ser especialmente protegidos e apoiados", disse, considerando que "chegou a hora de tornar a democracia mais exigente".

"Eu sou socialista, nunca desisti de lutar por princípios, valores e bens comum e nunca desistirei de Portugal", assegurou, tendo na plateia o ex-ministro do Trabalho de Governos do PS, Paulo Pedroso (que integra a sua estrutura de campanha), o deputado socialista Pedro Bacelar Vasconcelos e a ex-deputada Catarina Marcelino.

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