Sonae Capital na corrida à Efacec

A Sonae Capital e o fundo de capital de risco Alpac Capital estão entre os interessados na compra da Efacec, avança o Expresso.
efacec isabel santos
MOVENOTÍCIAS
Negócios 06 de Junho de 2020 às 10:16

A Sonae Capital é um dos potenciais interessados na compra da Efacec, noticia este sábado o semanário Expresso. De acordo com o jornal, que cita fontes ligadas ao processo, existe uma outra entidade portuguesa que tem "na mira" a empresa: o fundo de capital de risco Alpac Capital.

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Os dois potenciais compradores nacionais enfrentam a concorrência do fundo norte-americano Oaktree, a chinesa Hengtong, a espanhola Ormazabal , a egípcia Elsewedy Electric, bem como o JP Morgan, a H.I.G. Capital e a MCH Capital. Contudo, o lote de interessados é mais vasto, refere o semanário, indicando que não conseguiu identificar os outros potenciais concorrentes.

As propostas, que não são vinculativas, para a aquisição da participação de 67,2% na Efacec terão de ser entregues até 26 de junho

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A casa de investimento StormHarbour foi mandatada para liderar o processo de venda decidido após o escândalo "Luanda Leaks", que levou Isabel dos Santos a decidir sair da Efacec.

Isabel dos Santos comunicou a sua decisão de abandonar a Efacec no passado dia 14 de janeiro na sequência do caso Luanda Leaks, tendo solicitado ao conselho de administração que iniciasse desde logo as diligências necessárias para concretizar este objetivo.

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O outro acionista da Efacec é a MGI Capital. Esta sociedade, detida pelos grupos Mello e TMG, controla 28% do capital, os quais têm acompanhado a evolução deste processo.

A empresária havia assumido o controlo maioritário da empresa em 2015, através da holding Winterfell, nome inspirado na séria de Guerra dos Tronos (Winterfell era a capital do Norte, principal palco de uma das famílias protagonistas da série da HBO).

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Quando Isabel dos Santos comprou a Efacec a empresa estava em falência técnica, tendo regressado aos lucros em 2016. Em 2018 fechou o exercício com lucros de 14,1 milhões de euros, tendo registado uma faturação de 433,2 milhões de euros, 75% da qual se ficou a dever a vendas para o exterior.

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