Banco de Fomento vai tirar atividade à banca? "Não estamos preocupados", diz Faria de Oliveira
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos afasta os receios de o Banco de Fomento vir a "roubar" atividade à banca comercial. Faria de Oliveira vê esta medida com bons olhos.
Fernando Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), não teme que o Banco de Fomento, criado para apoiar as empresas, venha a tirar atividade à banca comercial. "Penso que, neste momento, só temos a ganhar com a existência de uma instituição desta natureza, que ainda por cima vai ter uma capacidade de também estabelecer acordos com instituições europeias congéneres, a começar pelo BEI", afirma o responsável pela associação que representa os bancos em entrevista ao Negócios e à Antena 1. "Não temos preocupação. Pelo contrário, aplaudimos a criação do Banco de Fomento", refere ainda o presidente da APB, notando que é preciso adotar "medidas concretas" para apoiar as empresas que venham a ficar em dificuldades, mas que ainda sejam viáveis. "I Esta entidade é, de acordo com as regras já publicadas pelo Governo para o seu funcionamento, uma"sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos". Resulta da fusão por incorporação da PME Investimentos – Sociedade de Investimento, e da IFD – Instituição Financeira de Desenvolvimento, na SPGM, que é detido em mais de 90% por entidades públicas. O Banco de Fomento vai arrancar com um capital social de 225 milhões de euros.
"Penso que, neste momento, só temos a ganhar com a existência de uma instituição desta natureza, que ainda por cima vai ter uma capacidade de também estabelecer acordos com instituições europeias congéneres, a começar pelo BEI", afirma o responsável pela associação que representa os bancos em entrevista ao Negócios e à Antena 1.
Esta entidade é, de acordo com as regras já publicadas pelo Governo para o seu funcionamento, uma"sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos". Resulta da fusão por incorporação da PME Investimentos – Sociedade de Investimento, e da IFD – Instituição Financeira de Desenvolvimento, na SPGM, que é detido em mais de 90% por entidades públicas.
O Banco de Fomento vai arrancar com um capital social de 225 milhões de euros.
Mais lidas