CEO do BPI: “Temos a pretensão de pagar dividendos”
CEO do BPI não avança números mas confirma a intenção de remunerar o acionista Caixabank. João Pedro Oliveira e Costa volta a rejeitar interesse no Novo Banco. Não há avanços em relação à venda da posição no BFA.
O BPI vai remunerar o acionista Caixabank relativamente ao lucro consolidado de 524 milhões de euros atingido em 2023.
"Temos a pretensão de pagar dividendos", confirmou o CEO da instituição financeira, sem adiantar números, na conferência de imprensa de apresentação de resultados
João Pedro Oliveira e Costa avisou no entanto que a medida terá de respeitar três premissas: que o banco continue e ter "rácios de capital confortáveis", consiga "continuar a investir na renovação e transformação" e tenha capacidade de "continuar a atrair talento e reconhecer as pessoas".
Novo Banco? "Estamos focados no crescimento orgânico"
Questionado sobre um potencial interesse na aquisição do Novo Banco, João Pedro Oliveira e Costa voltou a rejeitar esse cenário. Fazendo questão de "cumprimentar a administração do Novo Banco" pelo "trabalho positivo", o CEO da insittuição financeira detida pelos espanhóis do Caixabank garantiu que está "completamente focados na gestão do BPI e no crescimento orgânico".
Já sobre a saída de Angola, não há novidades. "Não houve qualquer desenvolvimento digno de registo", confirmou o CEO, referindo-se à alienação da posição de 48,1% que a instituição detém no BFA.
"Recordo que a maioria do capital é do Estado angolano", alertou, acrescentando que "o BFA é um banco muito importante no sistema financeiro angolano e qualquer coisa que venhamos a fazer terá de ter o apoio das autoridades angolanas e autoridades de supervisão".
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