A produção de seguro direto em Portugal caiu quase 20% no ano passado, em comparação com o período homólogo, de acordo com os dados provisórios divulgados esta quarta-feira, 20 de janeiro, pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). 

"No ano de 2020, o volume da produção de seguro direto em Portugal foi de 9,9 mil milhões de euros, refletindo um decréscimo de 18,7% face ao valor verificado em 2019", refere a ASF. 

Enquanto o ramo Vida registou um decréscimo de 34,8% neste período, os ramos Não Vida apresentaram um aumento da produção de 3%. 

Já no ramo Vida, "os planos de poupança reforma (PPR) viram o seu peso diminuir em cerca de 19,3 pontos percentuais (25,5% em 2020 e 44,8% em 2019), em resultado da quebra de 62,9% verificada na sua produção, decrescimento que acompanhou a tendência do ramo", nota o regulador liderado por Margarida Corrêa de Aguiar. 

Por outro lado, para a evolução dos ramos Não Vida, a ASF salienta as contribuições dos ramos Acidentes e Doença (3,2%), Incêndio e Outros Danos (4,3%) e Automóvel (2,1%).

Quanto às quotas de mercado no ramo Vida, a ASF indica que a Fidelidade mantém a sua liderança, com uma quota de mercado de 25,7%. O mesmo grupo segurador assumiu também a liderança nos ramos Não Vida, com uma quota de mercado de 28,4%.