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Produção de seguros cai, mas custos com sinistros aumentam 16% em 2020

A produção de seguros recuou mais de 18% em 2020, enquanto os custos com sinistros aumentaram quase 16% à boleia do ramo Vida, mostram dados da ASF.

 ASF, liderada por Margarida Corrêa de Aguiar
ASF, liderada por Margarida Corrêa de Aguiar Pedro Catarino
23 de Fevereiro de 2021 às 18:43

A produção de seguros caiu mais de 18% no ano passado, face ao ano anterior. Já os custos com sinistros aumentaram quase 16% no mesmo período, apesar de se ter registado uma menor sinistralidade no ramo automóvel. Os dados foram divulgados esta terça-feira pela Autoridade de Supervisão dos Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

"A produção de seguro direto, relativa à atividade em Portugal das empresas de seguros sob a supervisão da ASF apresentou, em termos globais, uma diminuição de 18,5% face a 2019", refere o regulador no relatório sobre sobre a evolução da atividade seguradora para o último trimestre de 2020.

De acordo com a ASF, os ramos Não Vida apresentaram um crescimento de 3,1%. O ramo doença registou um aumento de 8,5% neste período. 

Já no ramo Vida registou-se um decréscimo de 34,6% devido à "diminuição verificada nos seguros de vida não ligados, em particular nos PPR (-71,3%)", revela o regulador.

De acordo com a ASF, os ramos Não Vida apresentaram um crescimento de 3,1%. O ramo doença registou um aumento de 8,5% neste período. 

No mesmo período, diz, "os custos com sinistros verificaram um aumento de 15,9%, em resultado do acréscimo de 26,4% no ramo Vida". Já no ramo Não Vida registou-se uma descida de 2,3% devido, sobretudo, aos ramos automóvel e acidentes de trabalho. 

O organismo liderado por Margarida Côrrea de Aguiar indica ainda que, em dezembro de 2020, o valor das carteiras de investimento das empresas de seguros totalizou 51,4 mil milhões de euros, ou seja, um decréscimo de 3,9% face ao final do ano anterior. Na mesma data o volume de provisões técnicas foi de 44 mil milhões de euros.

Por outro lado, "os rácios de cobertura do Requisito de Capital de Solvência (SCR) e do Requisito de Capital Mínimo (MCR), em dezembro de 2020, situaram-se em 180% e 534%, refletindo variações de mais dois e 39 pontos percentuais face ao final de 2019, respetivamente".

(Notícia atualizada.)

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