Obras públicas adjudicadas atingem novos mínimos
A construção e obras públicas continua a marcar passo. Segundo o barómetro da AICCOPN, associação representativa do sector, os contratos celebrados até final de Fevereiro e que constam do Observatório das Obras Públicas atingiram os 111 milhões de euros, "valor que traduz uma quebra homóloga de 21% face ao valor apurado em igual período de 2015. Esta quebra ocorre pelo 14º mês consecutivo, renovando-se, desta forma, os mínimos históricos desta série que, remonta a 2011".
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A associação detalha ainda que "os contratos celebrados em resultado de ajustes directos situam-se nos 43 milhões de euros, ou seja, menos 18% em termos homólogos. Os contratos celebrados em resultado de concursos cúblicos promovidos totalizam 63 milhões de euros, ou seja, menos 26% que o verificado nos primeiros dois meses de 2015", segundo os dados do barómetro.
O cenário fica mais negro quando se compara o número de concursos lançados com as obras que foram efectivamente adjudicadas. "O diferencial entre o volume de concursos lançados e o correspondente registo de obras objecto de efectiva contratualização de contrato volta a agravar-se de forma extremamente significativa", referiu a AICCOPN.
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Desta forma, nos primeiros dois meses do ano, o montante total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos foi de 230 milhões de euros, sendo que só em Fevereiro lançaram-se 113 mihões, "menos quatro milhões que o verificado no mês anterior", salientou o barómetro. Mas face ao período homólogo, este indicador subiu 19%.
O presidente da AICCOPN já veio dizer que estão em risco 8.500 empresas e 35 mil postos de trabalho se nada for feito para alterar este panorama.
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