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EDP, Galp, Martifer e mais 10 ganham apoio de 30 milhões para produzir hidrogénio renovável em Sines

O projeto H2 Sines agora é GreenH2Atlantic, tendo como promotor um consórcio de 13 empresas e parceiros de investigação, de onde saiu a REN e entrou a Bondalti e a Efacec, entre outros, tendo sido selecionado pela CE no âmbito do Green Deal para desenvolver um projeto de produção de hidrogénio verde de 100 MW em Sines.

Reuters
21 de Dezembro de 2021 às 17:16

Quase um ano e meio depois do lançamento do projeto H2 Sines, promovido por um consórcio formado pela EDP, Galp, EDP, Vestas e REN, visando a implementação de um cluster industrial de produção de hidrogénio verde com base em Sines, esta aliança pan-europeia mudou de nome, deixou de contar com a REN, integra novos parceiros e anuncia novidades em relação ao financiamento do projeto. 

"Um consórcio de 13 empresas e parceiros de investigação foi selecionado pela Comissão Europeia no âmbito do Green Deal para desenvolver um projeto de produção de hidrogénio verde de 100 MW em Sines", começa por revelar o consórcio, através de um comunicado da Martifer.

"Sob o nome GreenH2Atlantic, o projeto de produção de hidrogénio renovável em Sines será desenvolvido por um consórcio formado por 13 entidades, incluindo empresas como EDP, Galp, Engie, Bondalti, Martifer, Vestas Wind Systems A/S, McPhy e Efacec, e parceiros académicos e de investigação como ISQ, INESC[1]TEC, DLR e CEA, e do cluster público-privado Axelera", detalha a mesma fonte.

O GreenH2Atlantic foi um dos três projetos selecionados no âmbito do Horizon 2020 - Green Deal "para demonstrar a viabilidade do hidrogénio verde numa escala de produção e aplicação tecnológica sem precedentes", tendo sido contemplado com um apoio de 30 milhões de euros para financiar a construção de uma unidade de hidrogénio no terreno da central termoelétrica de Sines.

O consórcio prevê agora iniciar a construção da unidade industrial em Sines em 2023, com início da produção de hidrogénio verde em 2025, "datas essas sujeitas às devidas autorizações pelas autoridades", ressalva.

O projeto do GreenH2Atlantic consiste num eletrolisador de 100 MW que "será composto por módulos inovadores e escaláveis de 8 MW, com elevada capacidade, para atingir a máxima eficiência, dimensão, vida útil e flexibilidade", sinalizando que "outras características inovadoras incluem o sistema de interface composto por tecnologias de gestão avançada que permitirão a ligação direta do eletrolisador a energia renovável híbrida local (solar e eólica)".

Um projeto que, enfatiza a Martifer, "materializa a transição de uma antiga central de produção de energia a partir do carvão para uma inovadora unidade de produção de hidrogénio renovável, em linha com a estratégia e objetivos europeus de neutralidade carbónica".

Com a criação de um "cluster" de hidrogénio em Sines, o GreenH2Atlantic "contribuirá significativamente para os objetivos de sustentabilidade da região e de Portugal e será um importante contributo para cumprir o roteiro de transição energética", defende o grupo controlado conjuntamente pelos irmãos Martins e a Mota-Engil.

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