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EDP prevê queda de lucros para 800 milhões em 2018

A companhia prevê lucros recorrentes de 800 milhões para este ano, depois de ter atingido 845 milhões de resultado recorrente em 2017.

Antonio Mexia edp
Antonio Mexia edp Bruno Simão
11 de Maio de 2018 às 15:01

A EDP prevê fechar o ano de 2018 com lucros recorrentes a rondar os 800 milhões de euros. Em termos de EBITDA, a eléctrica espera atingir cerca de 3.400 milhões de euros. Em 2017, a companhia atingiu 845 milhões de lucros recorrentes e 3.523 milhões de EBITDA ajustado.

"Estamos confortáveis" disse António Mexia sobre a previsão para este ano durante a chamada telefónica com analistas esta sexta-feira, 11 de Maio.

A previsão para este ano foi divulgada depois da EDP ter anunciado uma queda de 23% nos lucros para 166 milhões no primeiro trimestre, com vários factores negativos a pesarem 83 milhões de euros nas contas da eléctrica. Factores que tiveram origem em decisões do Governo de António Costa e da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

A impactar negativamente o EBTIDA para 2018 estão as menores receitas reguladas na distribuição em Portugal, assim como as alterações no mecanismo de equilíbrio fiscal entre Portugal e Espanha, conhecido por "clawback". Lá fora, a companhia espera voltar a ter impactos cambiais negativos este ano, depois da depreciação do dólar e do real face ao euro ter tirado 54 milhões às contas da empresa em 2017.

Ao mesmo tempo, a companhia aponta vários impactos positivos para o EBITDA: em Portugal e Espanha, crescimento da produção hídrica de electricidade e aumento na procura de electricidade.

Em termos de EDP Renováveis, a companhia vai inaugurar novas centrais eólicas nos Estados Unidos e no Brasil. No Brasil, a EDP esperar crescer em termos de moeda local, o real.

Os 800 milhões de lucros e os 3.400 milhões de EBTIDA esperados para este ano são a primeira previsão dada pela empresa em 2018. Em Março, na conferência com os analistas sobre os resultados de 2017, António Mexia limitou-se a dizer que a empresa estava confortável com os consensos avançados pelos analistas na altura.

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