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Pinto’s e Carreira ganham prémio internacional com app de criptomoedas

Trio português foi premiado com o “Best Application Papel Award” do congresso Blockchain’20, realizado em Itália, pelo artigo científico que apresenta uma solução para a geração de comprovativos de propriedade e proveniência de criptomoedas.

15 de Outubro de 2020 às 14:40

Atualmente, além das moedas tradicionais, as chamadas criptomoedas que utilizam a tecnologia "blockchain", como a Bitcoin e a Ethereum, também são utilizadas como meios de pagamentos de bens e serviços.

"O problema é que estas carteiras de criptomoedas não permitem a identificação direta do seu proprietário e o rastreamento da proveniência dos seus valores. No entanto, há situações em que um cidadão tem de provar a propriedade e a proveniência de determinados valores transacionados", lembram dois docentes e um estudante universitários portugueses, que acabam de ser premiados num congresso internacional com um artigo científico sobre esta temática.

Um exemplo prático: "Em Portugal, se um cidadão quer adquirir um imóvel de 250 mil euros tem de reportar esta aquisição à Autoridade Tributária e, se for auditado, tem de prestar provas da propriedade e proveniência desse valor, mesmo que tenha utilizado uma criptomoeda para este pagamento."

Nesse sentido, António Pinto, Pedro Pinto e Rui Carreira apresentam como solução uma nova aplicação que permite, de forma expedita e totalmente digital, gerar comprovativos de propriedade e proveniência de valores de uma ou várias carteiras de criptomoedas.

Uma solução que foi premiada com o "Best Application Papel Award" do Congresso Internacional de Blockchain e Aplicações, realizado online a partir de L’Aquila, Itália, entre 7 e 9 de outubro, anunciou o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), em comunicado.

O trabalho premiado, intitulado "A Framework for On-Demand Reporting of Cryptocurrency Ownership and Provenance", é da autoria de Pedro Pinto (docente) e Rui Carreira (aluno), do IPVC , e António Pinto, docente do Instituto Politécnico do Porto.

Tratou-se da segunda edição deste congresso, que reuniu investigadores de "blockchain" e inteligência artificial, "tendo sido, ao longo de três dias, partilhadas ideias, projetos e avanços associados a essas tecnologias e os seus domínios de aplicação".

Segundo o IPVC, a conferência Blockchain’20 "permite aos investigadores e profissionais a oportunidade de trabalhar e publicar os seus desenvolvimentos nesta linha de investigação promissora que envolve a tecnologia ‘blockchain’, identificando e resolvendo questões críticas relacionadas, e também apontando para desafios futuros na sua aplicação".

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