TAP prometeu em 2007 recuperar investimento no Brasil em oito anos
A TAP comprometeu-se a recuperar o investimento no Brasil num prazo de cinco a oito anos, quando avançou para a compra de 100% da unidade deficitária de manutenção do Brasil.
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Segundo a edição do Público desta terça-feira, esta intenção foi demonstrada numa carta, nas mãos da Procuradoria-Geral da República (PGR), que está a investigar o negócio, sobretudo o prémio de quatro milhões pago à Geocapital, que tinha investido na VEM. A Geocapital, uma "holding" agregadora de investimentos detida pelo empresário macaense Stanley Ho, e que tem como administrador Diogo Lacerda Machado, antigo secretário de Estado da Justiça do então ministro da Justiça Antóno Costa (no governo de António Guterres) e que tem participado nas conversações, do lado do Governo, com o consórcio que venceu a privatização da TAP, recorda o jornal.
A carta foi escrita pelo presidente da Parpública em 2007, José Plácido Pires, ao secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Carlos Costa Pina, à procura da autorização para a compra da VEM. Entre os vários argumentos apresentados para levar a cabo a aquisição está precisamente a recuperação do investimento "num prazo razoável, ou seja, e segundo a administração da TAP, em cerca de cinco a oito anos".
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Até 2014, a VEM acumulou prejuízos de 300 milhões de euros.
Costa Pina disse depois que não tinha dado autorização para o negócio avançar. Em resposta à carta, pediu mais elementos sobre o negócio e fez referência ao prémio da Geocapital.
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