Lisboa fecha com ganhos ligeiros. Jerónimo Martins coloca PSI acima da linha de água

O setor do retalho liderou os ganhos, numa sessão maioritariamente positiva a nível europeu, em que o índice nacional renovou máximos de 14 anos.
Bolsa de Lisboa
Tiago Sousa Dias / Medialivre
Pedro Barros Costa 16:56

A bolsa de Lisboa fechou com ganhos ligeiros esta quinta-feira, renovando máximos de 14 anos, numa sessão maioritariamente de ganhos a nível europeu.

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,06% para 8.045,89 pontos, com nove dos seus 16 títulos no verde, recuperando depois de uma abertura no vermelho. 

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O setor do retalho foi o principal responsável por manter o PSI acima da linha de água. A Jerónimo Martins corrigiu parcialmente as perdas de mais de 3% da sessão anterior, com uma subida de 2,80% para 20,54 euros, seguida da Sonae, que valorizou 0,60% para 1,336 euros.

Entre os restantes pesos pesados, apenas a EDP Renováveis fechou no verde, ganhando 0,25% para 11,85 euros, . No entanto, tratou-se de uma redução automática devido à aproximação da cotação ao preço-alvo definido pela casa de investimento (12,00 euros).             

Os ganhos do PSI foram travados pelo setor do papel. A Altri e a Navigator lideraram as perdas, com quedas de 1,40% para 4,92 euros e 2,43% para 3,21 euros, respetivamete. No caso da Altri, o grupo Oddo BHF cortou a recomendação dos títulos da empresa, de "outperform" (desempenho acima da média do mercado) para "neutral" (o equivalente a manter), com o preço-alvo a ser definido em 5,10 euros.

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O trio de pesos pesados EDP, BCP e Galp também pressionou o índice, embora com quedas moderadas. A elétrica perdeu 0,12% para 4,108 euros, o banco desceu 0,24% para 0,761 euros – – e a petrolífera recuou 0,36% para 16,57 euros.

Fora do índice principal, as ações da Benfica SAD dispararam 5,41% para 6,62 euros, aproximando-se de máximos históricos, depois de já anunciada pela administração.       

Já a Impresa cedeu 1,66% para 0,237 euros, enquanto se aguardam desenvolvimentos sobre as negociações para a venda de uma participação na dona da SIC aos italianos da MFE.

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