Wall Street em novos máximos no dia da Tesla "trillion dollar baby"

As bolsas de Nova Iorque continuam a bater máximos históricos à boleia da "earnings season". Dow e S&P 500 fixaram novos recordes, enquanto o Nasdaq subiu mas não o suficiente, num dia marcado pela Tesla, que se juntou ao clube restrito de cotadas com capitalização bolsista acima de um bilião de dólares.
Reuters
Pedro Curvelo 25 de Outubro de 2021 às 21:42

Ainda à espera dos resultados dos gigantes tecnológicos - o Facebook apresenta contas após o fecho de hoje e Microsoft e Alphabet divulgam números amanhã - Wall Street voltou a marcar novos recordes, com apenas o Nasdaq Composite a não fazer 25 de outubro entrar para a história.

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O Dow Jones avançou 0,18%, para os 35.741,15 pontos, depois de durante a sessão ter tocado os 35.787,04 pontos, máximos de fecho e do intraday. 

O índice alargado S&P 500 não quis ficar atrás e encerrou nuns inéditos 4.566,48 pontos, uma subida de 0,47%, e durante o dia chegou aos 4.572,62 pontos, novo recorde absoluto.

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Já o tecnológico Nasdaq Composite subiu 0,90% mas os 15.226,71 pontos de fecho ainda ficam aquém do recorde de 15.374,33 pontos com que encerrou a sessão de 7 de setembro último.

No S&P 500 os setores que lideraram os ganhos foram os bens de consumo, energia e materiais, com a PayPal a valorizar 2,7% após anunciar que não irá comprar a Pinterest, num negócio avaliado em 45 mil milhões de dólares.

A estrela do dia, contudo, foi a Tesla, que disparou 12,66%, superando pela primeira vez os mil dólares ao fechar nos 1.024,86 dólares por ação. A empresa liderada por Elon Musk estreou-se no selecto clube das "trillion dollar babies", ao atingir uma capitalização bolsista de 1,03 biliões de dólares. 

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A fabricante de automóveis elétricos foi impulsionada pelo anúncio de uma encomenda de 100 mil veículos por parte da empresa de rent-a-car Hertz. 

"Este ano os principais índices têm beneficiado de crescimentos robustos nos lucros - o ditado de que a subida da maré faz subir todos os barcos aplica-se em pleno", referiu à Bloomberg Seema Shah, estratega-chefe da Principal Global Investors.

"Mas, à medida que a economia abrande e as condições de mercado se tornem mais desafiantes a seletividade será chave", adverte.

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