Wall Street volta aos ganhos após sete dias sempre em queda
Após sete sessões a cumular perdas, os principais índices bolsistas norte-americanos voltaram aos ganhos no início de sessão desta quinta-feira, 3 de Novembro. O índice industrial Dow Jones abriu a sessão a somar 0,13% para 17.982,31 pontos, acompanhado pelo tecnológico Nasdaq Composite que começou o dia a avançar 0,14% para 5.112,496 pontos.
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Já o índice Standard & Poor’s iniciou a sessão a subir 0,1% para 2.100,52 pontos, interrompendo assim o maior ciclo de perdas em cinco anos.
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A contribuir para este regresso de optimismo a Wall Street está a divulgação de sondagens que voltam a atribuir uma margem mais confortável da candidata Hillary Clinton face ao republicano Donald Trump.
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Depois da recuperação nos estudos de opinião por parte do polémico magnata do imobiliário, que se seguiu à reabertura das investigações do FMI ao caso dos e-mails da antiga secretária de Estado norte-americana, as sondagens mais recentes parecem reposicionar Clinton para a vitória nas eleições presidenciais agendadas para 8 de Novembro.
A sondagem da ABC e do Washington Post atribui 47% das intenções de voto a Clinton e 45% a Trump, e o estudo da CBS e do New York Times também coloca a candidata democrata (45%) à frente do candidato republicano.
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Também a marcar este início de sessão está a decisão tomada na passada quarta-feira pela Reserva Federal dos Estados Unidos. Como se esperava, a Fed decidiu manter inalterada a taxa de juro no intervalo entre 0,25% e 0,5%, embora tenha reconhecido que é cada vez mais forte a possibilidade de um novo aumento.
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"O Comité [de política monetária] considera que o caso para um aumento da taxa de juro continuou a reforçar-se mas decidiu, por agora, aguardar por sinais adicionais" relativos à recuperação da maior economia mundial, podia ler-se no comunicado divulgado depois da reunião de dois dias que ontem terminou. O que reforça a especulação em torno da possibilidade de no próximo mês de Dezembro a Fed decretar a segunda subida dos juros no espaço de um ano.
Mas apesar de a instituição liderada por Janet Yellen ter notado que as políticas acomodatícias deverão continuar a contribuir para a melhoria das condições do mercado laboral, esta quinta-feira o Departamento do Trabalho revelou que aumentou inesperadamente o número de pedidos de subsídios de desemprego.
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Os pedidos aumentaram em 7 mil para 265 mil na semana finda a 29 de Outubro, o que representa o valor mais elevado em quase três meses, isto depois de há poucas semanas ter sido registado o valor mais baixo em quarenta anos.
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