A bolsa de Lisboa arrancou a sessão desta quinta-feira, feriado nacional, no vermelho, com o índice de referência, o PSI, a registar uma ligeira desvalorização de 0,09% para 7.382,06 pontos. A praça portuguesa acompanha, assim, a tendência negativa das praças europeias abertas a esta hora, numa altura em que as tensões geopolíticas se mantêm acesas e depois de, nos EUA, a Reserva Federal ter mantido os juros diretores e de ter revisto em alta as previsões para a inflação e a cortado as previsões para o crescimento económico.

Das 15 principais cotadas, nove registavam ganhos, três ganham e outras três mantinham-se inalteradas.

As perdas eram lideradas pela Ibersol, com uma queda de 1,69%, ainda que com um volume de negociação ligeiro, seguida da Mota-Engil, que recuava 1%. A fechar o pódio das desvalorizações estava a Jerónimo Martins, que perdia 0,57% para 21,08 euros. 

Outros dois pesos-pesados negociavam no vermelho nos primeiros minutos da sessão: o BCP caía 0,22% para 0,6480 euros e a EDP Renováveis perdia 0,21% para 9,535 euros, depois de ter divulgado vários acordos de rotação de ativos pelo grupo.   

Ainda a desvalorizar estavam a Sonae (-0,52%), a Corticeira Amorim (-0,39%), a Nos (-0,26%) e a Navigator (-0,18%).

CTT, REN e Semapa mantinham-se inalteradas.

Do lado dos ganhos o destaque vai para a Galp que, além de ter anunciado esta semana que obteve direitos de exploração em três blocos "offshore" no Brasil, em consórcio com a Petrobras, está a beneficiar de uma valorização do petróleo - o crude ganha cerca de 1%, tanto em Londres como em Nova Iorque, à boleia do conflito entre Israel e o Irão. A petrolífera subia 1,05% para 15,89 euros no arranque da negociação.

Apenas mais duas cotadas registavam valorizações: EDP avançava 0,11% para 3,614 euros e a Altri ganhava 0,10%.

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