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Ao minuto27.10.2025

Europa renova máximos. Recuo das tensões entre Pequim e Washington apoia ganhos

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta segunda-feira.

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euronext bolsa mercados traders Aurelien Morissard/AP
27 de Outubro de 2025 às 17:48
27.10.2025

Europa renova máximos. Recuo das tensões entre Pequim e Washington apoia ganhos

Os principais índices europeus fecharam a primeira sessão da semana em alta, com o sentimento dos investidores a ser impulsionado por um aparente atenuar das tensões comerciais entre Washington e Pequim, numa semana em que vários bancos centrais - incluindo o Banco Central Europeu (BCE) e a Reserva Federal (Fed) norte-americana - anunciam decisões de política monetária.

O índice Stoxx 600 – de referência para a Europa – avançou 0,22%, para fixar um novo recorde de fecho nos 577,03 pontos. Durante a sessão, o índice de referência bateu também máximos históricos com o “benchmark” a atingir os 577,26 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX subiu 0,28%, o espanhol IBEX 35 pulou 0,87%, o italiano FTSEMIB valorizou 1%, o francês CAC-40 ganhou 0,16%, o britânico FTSE 100 somou 0,09% e o neerlandês AEX avançou 0,31%.

Nesta linha, o índice de referência espanhol Ibex 35 atingiu um novo máximo de fecho, ultrapassando valores registados pela última vez em 2007, impulsionado por uma recuperação das ações do setor da banca – o Santander, por exemplo, avançou 1,67%, ao passo que o BBVA ganhou 1,78% e o Sabadell 1,26%. O índice espanhol já subiu cerca de 38% este ano, marcando o melhor desempenho entre os principais índices bolsistas europeus.

Os principais negociadores dos EUA e da China afirmaram ter chegado a um acordo sobre uma série de pontos, preparando o terreno para que os líderes das duas maiores economias mundiais, Donald Trump e Xi Jinping, finalizem um acordo comercial ainda esta semana. "Os EUA e a China estão a aproximar-se de um acordo comercial, o que também será bom para as empresas industriais e de semicondutores europeias”, afirmou à Bloomberg Joachim Klement, da Panmure Liberum.

E a par do plano comercial, os investidores seguem atentos às reuniões da Fed e do BCE durante esta semana, para obter pistas sobre a trajetória das taxas de juro tanto pela Zona Euro, como do lado de lá do Atlântico. “Embora não esperemos que o BCE reduza as taxas esta semana, um acordo comercial dará ao BCE mais margem para reduzir em 2026”, acrescentou ainda Klement.

Entre os setores, a banca registou a maior subida (+1,23%), seguido do tecnológico (+1,17%). Já o setor dos químicos liderou as perdas (-1,02%), numa sessão em que também os media desvalorizaram (-0,98%).

No que toca aos movimentos do mercado, o dinamarquês Sydbank avançou mais de 5%, depois de a instituição financeira ter concordado em comprar dois rivais mais pequenos na Dinamarca, no mais recente sinal de que a consolidação bancária está a “aquecer” no país nórdico. Já a Porsche subiu quase 3%, após a divulgação dos resultados trimestrais da fabricante de automóveis.

27.10.2025

Juros da Zona Euro encerram com alívios. Itália lidera recuos

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro encerraram a primeira sessão da semana com alívios, num dia em que os investidores estão a reagir com otimismo aos sinais de arrefecimento de tensões entre EUA e China. Donald Trump, Presidente norte-americano, tem encontro marcado com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, para esta quinta-feira na Coreia do Sul, tendo já afirmado que “se sente muito bem” em relação a um acordo com a segunda maior economia do mundo.

Neste contexto, os juros das "Bunds" alemãs a dez anos, de referência para a Zona Euro, recuaram 1,1 pontos base para 2,614%, enquanto a "yield" das obrigações francesas com a mesma maturidade cederam 1,7 pontos para 3,414%. O prémio de risco entre as duas dívidas, que atingiu máximos do ano no rescaldo da saída de Sébastian Lecornu do cargo de primeiro-ministro (reconduzido, entretanto), continua a decrescer e situa-se agora nos 79,8 pontos. 

Já nos países do sul da Europa os alívios foram de maior magnitude. Enquanto em Itália, os juros das obrigações do país a dez anos deslizaram 2,4 pontos base para 3,390%, em Espanha, o recuo foi de 2,1 pontos para 3,136% e, em Portugal, foi de 1,8 pontos para 2,985%. 

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas a dez anos acompanharam a tendência de desagravamento ao cederem 3 pontos base para 4,4%. Já nos EUA, a "yield" de Tesouro com a mesma maturidade cai 0,8 pontos para 3,993%. 

27.10.2025

Dólar perde terreno em semana de decisão da Fed. Peso argentino valoriza 8% depois de vitória de Milei

Libra e iene ganham força contra o dólar americano

O dólar perde terreno esta tarde face a algumas das suas principais concorrentes, com o otimismo em torno de um possível acordo comercial entre os EUA e a China a impulsionar o apetite pelo risco e a reduzir a procura pelo dólar.

Do lado de lá do Atlântico, o índice do dólar DXY perde 0,07%, para 98,879 pontos.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, disse hoje que os EUA e a China estão prestes a “chegar a um acordo” comercial. A afirmação foi feita a poucos dias da esperada reunião entre Trump e Xi Jinping ter lugar.

A par de novos desenvolvimentos nas relações comerciais entre as duas maiores economias mundiais, os bancos centrais irão dominar a atenção dos mercados nesta semana, dias em que se ficarão a conhecer as decisões de política monetária da Fed e do Banco do Canadá - que deverão avançar com cortes nas taxas de juro -, e do Banco Central Europeu e do Banco do Japão - que se espera que mantenham os juros inalterados.

A esta hora, o dólar avança 0,16%, para os 153,1 ienes.

Na Zona Euro, a moeda única avança 0,11%, para 1,164 dólares. Ainda pela Europa, a libra valoriza 0,15% para os 1,333 dólares.

Na Argentina, o partido do Presidente Javier Milei conseguiu vencer as eleições legislativas, sendo que o peso argentino negoceia com ganhos de 7,91%, para os 0,0007 dólares.

27.10.2025

Petróleo soma ganhos com otimismo em torno das negociações EUA-China

Petróleo.

Os preços do petróleo seguem a recuperar das perdas registadas esta manhã e negoceiam com ganhos estáveis, à medida que o otimismo em torno de um possível acordo comercial entre os EUA e a China atenua as preocupações em torno de uma procura mais fraca por crude.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – valoriza 0,63% para os 61,89 dólares por barril, ainda que esteja a reduzir alguns dos ganhos registados anteriormente. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a valorizar 0,38% para os 66,19 dólares por barril.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse no domingo que autoridades americanas e chinesas chegaram a um acordo sobre uma “estrutura” para um entendimento comercial que poderá evitar tarifas adicionais de 100% sobre produtos chineses importados pelos EUA e adiar os controlos de exportação de terras raras anunciados anteriormente por Pequim.

“Os participantes do mercado de petróleo estão muito mais céticos em relação aos acordos comerciais do que os seus colegas do mercado de ações. Um clima de negociação otimista não significa [um aumento imediato da procura]”, disse à Reuters John Evans, da PVM Oil Associates.

Nesta linha, preocupações em torno da fraca procura por “ouro negro” têm pesado sobre o mercado, com o Brent a cair para o seu nível mais baixo desde maio no início deste mês. Ainda assim, as novas sanções dos EUA a duas das maiores produtoras de crude russas, juntamente com uma procura mais forte do que o esperado nos EUA, ajudaram a impulsionar os preços nas últimas sessões.

27.10.2025

Ouro perde mais de 3% e volta a negociar abaixo dos 4 mil dólares por onça

ouro

Os preços do ouro negoceiam abaixo dos 4 mil dólares por onça, com sinais de um arrefecimento nas tensões comerciais entre Pequim e Washington a reduzirem a procura pelo metal amarelo enquanto ativo-refúgio - fator que tem pressionado o ouro nas últimas sessões, depois de ter já registado no final da semana passada a sua maior queda intradiária dos últimos 12 anos.

A esta hora, o metal perde 3,17%, para os 3.982,800 dólares por onça.

O ouro atingiu um recorde de 4.381,21 dólares por onça no passado dia 20 de outubro, mas recuou 3,2% no conjunto da semana passada, após sinais de um abrandamento das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo terem retirado força ao metal, assim como a tomada de mais-valias.

Entretanto, os “traders” aguardam pela decisão de política monetária da Reserva Federal (Fed) norte-americana – anunciada nesta quarta-feira -, sendo que o mercado já dá como praticamente certo um novo corte de juros. Os “traders” veem agora uma probabilidade de 97% de uma flexibilização das taxas diretoras em 25 pontos- base na reunião de outubro da Fed. O ouro, que não rende juros, costuma ter um bom desempenho num ambiente de juros mais baixos.

27.10.2025

Wall Street negoceia em máximos com impulso das "big tech" em semana de corte de juros. Qualcomm dispara 18%

Wall Street.

Os principais índices norte-americanos atingiram novos máximos históricos no início da sessão de hoje e continuam a negociar com fortes ganhos, à medida que o sentimento dos investidores é impulsionado por expectativas de que a Reserva Federal (Fed) anuncie, na sua reunião desta semana, um novo corte de juros, numa altura em que se aproxima a divulgação de resultados da grande maioria das “big tech”. Além disso, há esperanças de que os EUA e a China consigam chegar a um entendimento comercial, o que está igualmente a apoiar os ganhos dos ativos de risco do lado de lá do Atlântico.

O S&P 500 sobe 0,93%, para os 6.854,61, o tecnológico Nasdaq Composite pula 1,53% para os 23.560,88. Já o Dow Jones avança 0,55% para os 47.465,55.

O Nasdaq regista os maiores ganhos entre os principais índices dos EUA, influenciado pelo bom desempenho do setor tecnológico, numa semana em que cinco das chamadas “sete magníficas” irão apresentar os seus resultados financeiros. Os resultados da Meta, Alphabet e Microsoft serão conhecidos na quarta-feira, e os da Apple e Amazon na quinta-feira.

No plano comercial, negociadores dos EUA e da China prepararam uma lista de potenciais acordos importantes sobre questões como tarifas, taxas de envio e controlos de exportação, antes de uma reunião entre o Presidente Donald Trump e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, agendada para esta quinta-feira na Coreia do Sul. Trump disse hoje que “se sente muito bem” em relação a um acordo com a China.

Focando na “earnings season”, quase 70% das cotadas norte-americanas que divulgaram resultados até agora excederam as estimativas de vendas do terceiro trimestre, de acordo com dados da Bloomberg Intelligence.

Entre os movimentos do mercado, a Intel segue a valorizar quase 6%, depois de na sexta-feira ter apresentado contas trimestrais que ficaram acima das expectativas do mercado. Já a Qualcomm dispara perto de 18%, depois de ter anunciado o lançamento de "chips" de IA para competir com a Nvidia. 

Quanto às “big tech”, a Nvidia sobe 2,21%, a Alphabet ganha 1,96%, a Microsoft valoriza 1,93%, a Meta pula 2,08%, a Apple sobe 1,09% e a Amazon soma 1,35%.

27.10.2025

Euribor sobe a três, a seis e a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses em relação a sexta-feira, numa semana em que o interesse dos investidores se concentra na reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 2,084%, permaneceu abaixo das taxas a seis (2,124%) e a 12 meses (2,175%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu hoje, ao ser fixada em 2,124%, mais 0,020 pontos do que na sexta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a agosto indicam que a Euribor a seis meses representava 38,13% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 31,95% e 25,45%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou, ao ser fixada em 2,175%, mais 0,016 pontos do que na sessão anterior.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou para 2,084%, mais 0,012 pontos do que na sexta-feira.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 29 e 30 de outubro em Florença, Itália, e os investidores estão a antecipar mais uma manutenção das taxas diretoras.

Na anterior reunião, em 11 de setembro, o BCE manteve as taxas diretoras, pela segunda reunião de política monetária consecutiva, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

Em setembro, as médias mensais da Euribor subiram de novo nos três prazos, mas de forma mais acentuada a 12 meses.

A média da Euribor em setembro subiu 0,006 pontos para 2,027% a três meses e 0,018 pontos para 2,102% a seis meses.

Já a 12 meses, a média da Euribor avançou mais acentuadamente em setembro, designadamente 0,058 pontos para 2,172%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

27.10.2025

Europa sem rumo definido à espera de acordo comercial entre EUA e China

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As bolsas europeias estão a negociar sem rumo definido esta segunda-feira, numa altura em que os investidores estão a incorporar . Além disso, os dois grandes bancos centrais - Banco Central Europeu e Reserva Federal - anunciam novas decisões para a política monetária europeia e norte-americana, respetivamente. Não se prevê alterações nas taxas de juro do BCE, mas tudo aponta para um corte de 25 pontos-base nos juros federais dos EUA. 

Esta quinta-feira, Donald Trump e Xi Jinping reúnem-se na Coreia do Sul e o mercado espera mesmo que o acordo comercial fique finalizado. Os líderes das duas maiores economias do mundo devem discutir tarifas alfandegárias e a compra de soja da China aos EUA. 

"Os EUA e a China estão a aproximar-se de um acordo comercial, o que também será bom para as empresas industriais e de semicondutores europeias", afirmou Joachim Klement, estratega da Panmure Liberum, à Bloomberg. 

Neste contexto, o Stoxx 600 sobe modestos 0,07% para 576,16 pontos, impulsionado sobretudo pelo setor tecnológico, que avança 1,4% esta manhã. Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX sobe 0,17%, o espanhol IBEX 35 soma 0,37%, o italiano FTSEMIB valoriza 0,62% e o neerlandês AEX soma 0,65%. Em contraciclo, o francês CAC-40 está inalterado, enquanto o britânico FTSE 100 perde 0,05%. Na passada sexta-feira, a Moody's reduziu a perspetiva da dívida francesa para negativa, antes da votação de uma proposta socialista de imposto sobre a riqueza, que ameaça derrubar o governo minoritário do primeiro-ministro, Sébastien Lecornu.

Entre os principais movimentos empresariais, o HSBC Holdings cai 1%, uma vez que a empresa terá de reservar 1,1 mil milhões de dólares para cobrir litígios por parte de investidores que perderam dinheiro com a fraude de Bernard Madoff.

A Porsche sobe 1,27% depois de, na sexta-feira, ter reportado um prejuízo operacional menor do que o antecipado pelo mercado.

A Sydbank soma 5,5% após ter concordado com um acordo de fusão com o Vestjysk - que dispara 33% - e o Arbejdernes Landsbank.

27.10.2025

Itália escapa a agravamento de juros da dívida na Zona Euro

Os juros da dívida dos países da Zona Euro estão a registar ligeiros agravamentos na primeira sessão da semana, enquanto os investidores reagem pela primeira vez às notícias de que os EUA e a China conseguiram chegar a um acordo comercial "preliminar" este fim de semana. 

Os juros da dívida soberana portuguesa a dez anos sobem 0,5 pontos-base para 3,008%, enquanto os do país vizinho agravam-se em 0,3 pontos para 3,160%.

Já os juros das "Bunds" alemãs também a dez anos e que servem de referência para a Zona Euro, somam 0,6 pontos-base para 2,631%. Esta segunda-feira são conhecidas novas leituras sobre a economia alemã, divulgadas pelo instituto Ifo, . O barómetro, através de vários índices, mede as expectativas futuras, a avaliação atual e o clima das empresas da maior economia da Zona Euro referentes a outubro e é seguido atentamente pelos investidores.

Em França, a "yield" da dívida sobe 0,2 pontos-base para 3,433%, depois de na noite de sexta-feira a Moody's ter cortado a perspetiva do "rating" do país de estável para negativo. Em Itália, a tendência é oposta, com a rendibilidade da dívida a cair 0,3 pontos-base para 3,410%. 

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas seguem a tendência da maioria dos países do bloco do euro e agravam-se um ponto-base para uma taxa de 4,440%. 

27.10.2025

Euro toca máximos históricos face ao iene

A perspetiva de que o Banco de Japão mantenha as taxas diretoras está a castigar a moeda nipónica, que tocou mínimos históricos face à moeda única europeia e ao franco suíço, perdendo igualmente em relação ao dólar.

O euro segue estável perante a rival norte-americana, com uma variação de apenas 0,01%, para os 1,1627 dólares, e ganha 0,02% em relação à divisa japonesa, para os 177,81 ienes. Antes, a moeda única europeia tocou um máximo histórico nos 178,13 ienes. 

O franco suíço também alcançou um valor inédito perante a moeda nipónica ao cotar nos 192,27 ienes, enquanto o dólar tocou máximos de duas semanas perante o iene.

27.10.2025

Ouro recua 1% com princípio de acordo entre Washington e Pequim

ouro

O alívio das tensão entre os EUA e a China e a valorização do dólar, que tocou máximos de duas semanas face ao iene, está a castigar o preço dos metais preciosos, com o ouro a ceder 1,01%, para os 4.071,31 dólares por onça. O metal amarelo está a perder a atratividade como ativo-refúgio.

"O potencial acordo entre os EUA e a China surgiu inesperadamente e foi uma surpresa positiva para os mercados em geral. Obviamente, que o lado inverso é que estes desenvolvimentes são negativos para o ouro", refere Kyle Rodda, analista da Capital.com, em declarações à Reuters.

Ainda assim, o analista sublinha que grande parte do suporte para o preço do ouro vem das perspetivas de uma alívio nas políticas monetárias, em particular nos EUA, o que, caso se mantenha, deverá manter o metal precioso numa tendência ascendente.

O preço da prata também segue em queda, com a onça do metal a recuar 0,87%, para os 48,216 dólares por onça. Já a platina avança 0,82%, até aos 1.622,89 dólares por onça, e o paládio sobe 1,75%, negociando nos 1.447,61 dólares por onça.

27.10.2025

Petróleo avança pelo quarto dia em cinco com desanuviar de tensões entre EUA e China

petroleo combustiveis

Os preços do crude nos mercados internacionais negoceia em alta esta segunda-feira, com o barril de Brent - referência para a Europa - a registar a quarta sessão das últimas cinco em terreno positivo. A crescente expectativa de que Pequim e Washington cheguem a um acordo que impeça a escalada na guerra comercial entre as duas maiores economias mundiais está a animar os investidores.

O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em dezembro avança 0,3%, até aos 66,12 dólares.

No mercado nova-iorquino, os contratos de dezembro do West Texas Intermediate (WTI) sobem 0,26%, para os 61,66 dólares por barril.

A Haitong Securities assinala, numa nota aos seus clientes citada pela Reuters, que as expectativas do mercado melhoraram após novas sanções contra a Rússia e o alívio nas tensões entre Washington e Pequim.

27.10.2025

Ações asiáticas em máximos históricos com acordo comercial "preliminar" entre China e EUA

Bolsas Ásia

O acordo comercial entre China e os EUA, ainda que "preliminar" está a colocar as ações mundiais de volta ao "rally". Esta segunda-feira, o MSCI que agrega este índice chegou a subir 0,3% para 4.378,45 pontos, o nível mais elevado de sempre. A primeira reação ao acordo entre as duas maiores economias do mundo surge no continente asiático, com as bolsas japonesas, chinesas e sul-coreanas a negociar em recordes. 

após dois dias de conversações na capital da Malásia. Scott Bessent, o secretário do Tesouro norte-americano, disse que o país asiático considera adiar restrições à exportação de terras raras após o acordo, o que poderá resultar no desanuviamento das tensões geopolíticas que têm afetados mercados. 

, na esperança de que o acordo iniciado este fim-de-semana possa ser limado e finalizado. Com o alívio das tensões comerciais e da incerteza, o apetite pelo risco está de volta. 

No Japão, a bolsa de Tóquio encaminha-se para fechar o melhor mês em 30 anos. Esta segunda-feira, o Topix subia quase 2% para 3.328,93 pontos, enquanto o Nikkei 225 chegou a disparar quase 3% para 50.549,60 pontos - ambos em recordes e a primeira vez que o Nikkei passa os 50 mil pontos. Na China, o Shangai Composite soma 1,18% para 3.999,07 pontos, um novo máximo histórico. Já o Hang Seng, em Hong Kong, sobe 1% para 26.427,96 pontos. Na Coreia do Sul, o Kospi ganha 2,57% para o maior nível de sempre, nos 4.042,83 pontos.

"Os investidores vão querer ver a confirmação de que o acordo comercial se mantém e que os sinais de estímulo e reforma da China se traduzem num impulso de crescimento tangível", disse Charu Chanana, estratega de investimentos da Saxo, à Reuters.

Na Europa, os futuros do Euro Stoxx 50 sobem 0,5%. O foco dos investidores esta semana estará também nas reuniões dos bancos centrais do Japão, Canadá, Europa e EUA. Enquanto o Banco Central Europeu e o Banco do Japão deverão manter os juros inalterados, tudo aponta para que a Reserva Federal corte a taxa em 25 pontos-base.

Além disso, o momento mais movimentado da "earnings season" está a chegar nos EUA, com resultados trimestrais das "megacaps" Microsoft, Apple, Alphabet, Amazon e Meta a chegarem esta semana - contas estas que deverão ditar o sentimento do mercado, sobretudo do setor tecnológico. 


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