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Europa avança após alívio de tensões entre EUA e China

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta segunda-feira.

Europa avança após alívio de tensões entre EUA e China
Europa avança após alívio de tensões entre EUA e China Vintage Tone / GDA / La Nación via AP
09:16
10h51

Euribor sobe a três meses e desce a seis e a 12 meses

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A taxa Euribor subiu hoje a três meses e desceu a seis e a 12 meses em relação a sexta-feira.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 2,015%, permaneceu abaixo das taxas a seis (2,100%) e a 12 meses (2,139%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou hoje, ao ser fixada em 2,100%, menos 0,013 pontos do que na sexta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a agosto indicam que a Euribor a seis meses representava 38,13% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 31,95% e 25,45%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também caiu, ao ser fixada em 2,139%, menos 0,025 pontos do que na sessão anterior.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses avançou para 2,015%, mais 0,003 pontos do que na sexta-feira.

Em setembro, as médias mensais da Euribor subiram de novo nos três prazos, mas de forma mais acentuada a 12 meses.

A média da Euribor em setembro subiu 0,006 pontos para 2,027% a três meses e 0,018 pontos para 2,102% a seis meses.

Já a 12 meses, a média da Euribor avançou mais acentuadamente em setembro, designadamente 0,058 pontos para 2,172%.

Em 11 de setembro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas diretoras, pela segunda reunião de política monetária consecutiva, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 29 e 30 de outubro em Florença, Itália.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

09h14

Europa avança após alívio de tensões entre EUA e China

As principais bolsas europeias arrancaram a semana no verde, com os investidores animados por algum desanuviamento nas relações entre Washington e Pequim. O índice pan-europeu Stoxx600 avança 0,79%, para os 570,74 pontos, com os maiores impulsionadores a serem os setores da banca e da indústria.

O espanhol IBEX35 sobe 1,37%, com a banca em destaque após o fracasso da OPA hostil do BBVA sobre o Banco Sabadell. O alemão DAX sobe 1,15%, enquanto o parisiense CAC ganha 0,61%.

O italiano FTSEMib avança 1,37%, enquanto o londrino FTSE100 valoriza 0,51% e em Amesterdão o AEX sobe 0,5%.

Uma das estrelas do dia é a Kering, que avança 4,73% para 324,20 euros após ter acordado a venda, por 4 mil milhões de euros, da sua unidade de beleza à L'Oreal, cujas ações sobem 1,42%, até aos 396,20 euros.

08h56

Corte de rating de França penaliza juros na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta segunda-feira, penalizados pela colocando a segunda maior economia do bloco da moeda única com a mesma classificação que Portugal e Espanha.

A "yield" da dívida francesa a 10 anos sobe 1,4 pontos base, para 3,373%, enquanto a das "bunds" alemãs, referência para a Europa, avança 0,5 ponyos, fixando-se em 2,584%.

Em Portugal, os juros da dívida sobem 0,1 pontos base, para 2,953%, com o país vizinho a registar um agravamento de igual magnitude, até aos 3,105%.

Já os juros de Itália seguem inalterados nos 3,376%, depois de na sexta-feira a DBRS ter subido a classificação da dívida transalpina para A (baixo).

09h27

Dólar estável apesar de pressão do "shutdown" e perspetiva de corte dos juros

A moeda norte-americana está relativamente estável esta segunda-feira perante as principais divisas. Os receios sobre o efeito do "shutdown" do Governo federal e as perspetivas de que a Reserva Federal (Fed) corte as taxas de juro nos EUA em 25 pontos base na próxima reunião estão a debilitar a "nota verde", mas nem todas as rivais conseguem beneficiar.

O euro sobe 0,09% e negoceia nos 1,1665 dólares, enquanto a libra esterlina cede 0,04%, para os 1,3422 dólares. 

A divisa norte-americana ganha também face à contraparte nipónica, com o dólar a valorizar 0,08%, para os 150,7300 ienes.

09h32

Petróleo desliza com tensões entre EUA e China

Os preços do petróleo estão a ter um pequeno deslize, num momento em que as tensões permanecem descontroladas entre os EUA e a China. Sem sinais de alívio entre as duas maiores economias mundiais, as preocupações com o excesso de ouro negro no mercado e uma desaceleração económica, os preços voltam a cair, marcando a sua terceira queda semanal. 

O West Texas Intermediate (WTI) – de referência para os EUA – perde a esta hora 0,70% para os 57,14 dólares por barril. Também o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 0,64% para os 60,90 dólares por barril.

De acordo com analistas ouvidos pela Reuters e pela Bloomberg, o petróleo encontra-se em queda pelas tensões geopolíticas e depois da Agência Internacional de Energia ter previsto um excesso da oferta no mercado para o próximo ano. Para a agência, este excedente é agora maior do que o inicialmente previsto.

"Preocupações com o excesso de oferta devido ao aumento da produção dos países produtores de petróleio, somadas ao tremores de uma desaceleração económica decorrente da escalada das tensões comerciais entre os EUA e a China, estão a alimentar a pressão de venda", explicou Toshitaka Tazawa, analista da Fujitomi Securities, à Reuters.

Apesar da Bloomberg evidenciar o otimismo do presidente dos EUA no acordo com Xi Jinping, a economia da China desacelerou pelo segundo trimestre consecutivo, com as exportações - até aqui em expansão - a serem prejudicadas pela redução dos gastos dos consumidores e empresas. Ainda assim, Pequim mantém-se positivo em relação à meta de crescimento anual de 5%.

A pressionar os preços está ainda o fornecimento de petróleo russo. Trump alertou novamente a Índia para que parasse de comprar petróleo russo, ou em retaliação pode sofrer em aumento "massivo" das tarifas. Para já, e mesmo depois de uma segunda reunião com o presidente russo, não há novidades em relação ao fim das hostilidades entre a Rússia e a Ucrânia.

09h15

Ouro aproveita boleia da perspetiva de novos cortes nos juros

ouro

Os preços do ouro estão numa marcha ascendente, apoiados pela perspetiva de que os Estados Unidos da América vão aplicar novos cortes às taxas de juros. Enquanto isso, os investidores aguardam os dados relativos à inflação e as próximas negociações comerciais entre Washington e Pequim. 

O metal amarelo está a subir 0,17% para 4.259,05 dólares por onça. Na sessão de sexta-feira, o ouro desvalorizou 1,8%, a maior queda desde meados de maio. 

A acompanhar esta subida está também a prata, ainda que de forma mais modesta. Este metal cresce 0,09% para 51,97 dólares a onça, depois de na sexta-feira ter desvalorizado 4,4%, marcando a sua pior sessão desde o início de abril. 

"O mercado de ouro está a tentar recuperar após a liquidação de sexta-feira. O sentimento está a normalizar, após algumas semanas de subida desenfreada", aponta o analista Kyle Rodda, do Capital.com, à Reuters. O analista acredita que as conversas entre os EUA e a China também vão marcar a semana e um potencial "rally", à semelhança dos dados económicos que vão ser divulgados por Washington. "Acredito que algo que tem contribuído para esta subida nos preços do ouro foi o vácuo criado pela ausência de dados económicos".

07h42

Ásia atinge novos máximos com novas negociações entre EUA e China a animarem investidores

Os principais índices asiáticos atingiram novos recordes, tanto intradiários como de fecho com sinais de atenuação das tensões comerciais entre Pequim e Washington a ajudar a impulsionar o otimismo dos investidores após a recente volatilidade ligada a preocupações com os bancos regionais dos EUA. O índice regional MSCI Ásia-Pacífico subiu quase 2%, numa altura em que os futuros europeus apontam igualmente para uma abertura em alta e avançam 0,8%.

Por um lado, as ações japonesas ganharam terreno com as expectativas de que Sanae Takaichi, seja eleita a próxima primeira-ministra do Japão. Já as ações chinesas seguiram o mesmo rumo, com os investidores a parecer ignorar dados que mostraram que o crescimento económico da segunda maior economia mundial desacelerou para o ritmo mais fraco em um ano, concentrando-se antes no que parece ser uma retórica menos agressiva em relação à guerra comercial em curso entre a China e os EUA.

Entre os principais índices da região, todos terminaram a sessão em máximos de fecho, tendo igualmente atingido novos recordes durante a sessão. Pelo Japão, o Nikkei subiu 3,08% e o Topix ganhou 2,25%. Já o sul-coreano Kospi avançou 1,63%. Na China, o Hang Seng de Hong Kong valorizou 2,20% e o Shanghai Composite ganhou 0,42%. Entre os movimentos, a SK Hynix – segunda maior fabricante de semicondutores da Coreia do Sul - saltou mais de 4%.

O grande catalisador do mercado pareceu ser uma menor tensão comercial entre a China e os EUA, depois de se saber que estará já agendada uma nova rodada de negociações comerciais entre os dois países, marcada para esta semana na Malásia, com o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng.

“Os mercados estão a prever que as coisas vão acalmar”, escreveu à Bloomberg Kyle Rodda, da Capital.com. No entanto, resslava, “é provável que os mercados continuem nervosos até que tais recuos sejam explicitamente anunciados”.

Quando questionado pela Fox News no domingo sobre a sua ameaça de aumentar em 100% as tarifas sobre os produtos chineses, Trump disse que a taxa era “insustentável”, embora “pudesse ser mantida”. Os EUA “ficarão bem” com a China, acrescentou.

Nesta linha, o Presidente norte-americano listou as terras raras, o fentanil e a soja como fatores prementes na negociação entre os EUA e a China pouco antes de as duas partes voltarem à mesa de negociações e com uma frágil trégua comercial a aproximar-se do fim.

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