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Entre o verde e o azul das conferências globais

Estou convencido de que à medida que o tempo passa, e a folga inercial dada pela natureza diminui, as medidas corretivas serão muito mais duras de executar e com maiores limitações para as populações. Certamente, nessa altura iremos questionar-nos porque é que, sabendo que estas alterações ambientais iriam acontecer, não fizemos nada em tempo para as evitar… apesar das muitas conferências realizadas.

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Com o aproximar do final do ano é chegada a altura de fazer o balanço das atividades mais marcantes, das personalidades mais relevantes e daquilo que desejaríamos ver realizado no ano seguinte. Tendencialmente, imaginamos que na passagem de um ano para outro, as tarefas e os desafios que temos entre mãos ganham uma nova realidade como que associados a um recomeço natural. Tal como numa fórmula mágica, em que os problemas existentes transitam para o novo ano ganhando uma relevância renovada. Pois, no que ao ambiente e aos oceanos diz respeito, não há fórmula mágica que permita relativizar a atual realidade. Pelo contrário, os problemas até tendem a agravar-se por já estarmos num processo claramente em curso. Com isso, não quero dizer que os decisores políticos globais não tenham em linha de conta esta realidade. Têm, e sabem bem as consequências que podem advir caso continuemos a pensar e a agir da mesma forma que nos conduziu aos problemas atuais, quer ao nível do ambiente global em geral, quer ao do oceano global em particular.

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