Esperem por segunda-feira
Faltam ideias, falta rasgo, falta ambição. Sobra cansaço, sobram lugares-comuns, sobra desrespeito. Em especial do Governo. Mas também da oposição. Da mais fofinha e da mais estridente.
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Na passada quinta-feira, António Costa, no Parlamento, disse a Jerónimo de Sousa que não se justificava tanta ansiedade e que apenas teria de esperar pela entrega do Orçamento do Estado, esta segunda-feira, para perceber que os seus desejos iriam ser finalmente atendidos. Este episódio é bem revelador da forma instrumental como o primeiro-ministro olha para tudo. Para as contas públicas, para o Parlamento, para os partidos, para o país.
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