Oficial ou cavalheiro
A “bolha” em que vive a classe política é imune a boa parte do que a população verdadeiramente sente. É preciso dar-se uma grande tragédia para que os dirigentes acordem da letargia em que vivem.
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Como já anda tudo cansado do Orçamento do Estado mesmo antes de o conhecermos, eis que foi lançado o tema das presidenciais para, com a antecipação devida, lançar alguns nomes e tentar liquidar a possibilidade de outros. A manchete da última edição do Expresso é a esse propósito exemplar quando nos informa que “Marcelo quer travar candidatura de Gouveia e Melo”. Ficamos sem saber se isso será positivo ou negativo para o almirante. Certo é que as sondagens, que como todos dizem valem o que valem, mostram uma clara preferência por este oficial de marinha praticamente desconhecido até ao surgimento da pandemia. As suas qualidades de organização e disciplina foram muito apreciadas pelos portugueses. Tudo aquilo que não conseguiram ver até aí nos políticos que nos têm governado.
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