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Bruno Faria Lopes - Jornalista da revista Sábado brunolopes@sabado.cofina.pt
30 de Julho de 2020 às 20:46

Novo Banco, política velha

Enquanto a política abre fogo sobre a gestão agressiva e opaca do Novo Banco, e valoriza indícios por enquanto pouco sólidos sobre eventuais ilegalidades, vai criando a ideia conveniente de que a responsabilidade pelas perdas é do Lone Star. Só que a história é mais complicada.

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Há um momento extraordinário na conferência de imprensa em que o primeiro-ministro e o então ministro Mário Centeno apresentaram o acordo de venda do Novo Banco. António Costa já tinha explicado que a Lone Star iria pôr mil milhões de euros de capital, que correspondiam "às necessidades de capital que o banco tem", quando teve de explicar aos jornalistas por que não seguira a via da nacionalização: porque nesse cenário, em vez de ser o Lone Star a pôr mil milhões, seria o Estado a pôr "entre quatro e 4,7 mil milhões de euros". Porquê? Porque, explicou Costa, o regime europeu de ajudas de Estado obrigaria a encarar não só as necessidades imediatas de capital, "mas todas as eventuais ao longo dos próximos anos". 

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