É importante lembrar que as nossas ações podem e devem ser influenciadas pelos nossos objetivos de vida. Como na Gestão, é boa ideia selecionar objetivos SMART: específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais. Também se sabe que é mais fácil arranjar motivação para objetivos positivos (por exemplo, vou andar mais) do que negativos (por exemplo, não posso estar tanto tempo sentada). Um objetivo SMART seria, aproveitando que a maioria dos telemóveis mede estas coisas, o de aumentar o número de passos diários para 5.000 (ou outro número alcançável no contexto pessoal, sendo que a partir de 4.000 passos por dia existem comprovados benefícios na saúde, embora o “padrão de ouro” corresponda aos 10.000 passos). A simples medição dos passos associada a um objetivo a cumprir pode alterar a nossa perspetiva: por exemplo, se tenho de ir ao correio, à farmácia e ao supermercado, posso fazer três saídas em vez de juntar tudo numa. Ao combinar programas fora de casa com amigos, posso privilegiar alternativas que me permitam ir a pé. Ao escolher o lugar de estacionamento, posso escolher um que fique mais longe do destino em vez de procurar o mais próximo. Ter um lugar à porta e estacionar mais longe parece irracional, mas se o objetivo é mexer o corpo, faz todo o sentido.