O que muda o mundo
Acreditar em teorias da conspiração, fake news e histórias infundadas, para muitos, é ser especial, é ser diferente. É uma porta de saída para a complexidade e ambiguidade do mundo. Por outro lado, quanto mais estudos e melhor formação escolar uma pessoa tiver, menos acreditará naquelas histórias.
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Acreditar em histórias infundadas, teorias de conspiração, fake news, ou soluções simplistas do género “tudo se resolveria facilmente se...”, pode fazer uma pessoa sentir-se especial. Ao acreditar neste tipo de histórias, algumas pessoas sentem-se únicas, refere um estudo da Universidade de Gutenberg, na Alemanha, confirmando a ligação entre a necessidade de uma pessoa se sentir única e a predisposição para acreditar em conspirações. Aliás, esta necessidade de atenção, de ser especial, alimenta a adesão a ideias ou a causas apoiadas por minorias. Paradoxalmente, acreditar no que ninguém acredita pode ser um argumento convincente. O que está em causa é o ser especial, diferentes dos outros, no fundo, sentir uma identidade clara na ambiguidade e complexidade do mundo. A educação, os estudos e a leitura ajudam a não cair nesta falácia.
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