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Fernando Sobral - Jornalista fsobral@negocios.pt
10 de Setembro de 2018 às 19:50

A charanga de Rui Rio

Se Rui Rio tivesse tirado uma selfie durante a sua palestra motivacional para os estudantes da Universidade de Verão do PSD, que veria?

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Um rosto cansado, mais a precisar de um curso de "mindfulness" do que capaz de cativar os que estão à sua volta para uma nova atitude perante a vida ou a política. Nada de grave: é natural que os políticos percam a sua capacidade de motivar as pessoas com o passar do tempo. Lembremos Churchill ou De Gaulle: décadas depois do apogeu das suas lideranças, estavam desgastados. Rui Rio demorou menos tempo a desfazer-se: escassos oito meses desde que tomou posse e parece, em termos motivacionais, o oposto de Dorian Gray. Há políticos que se conservam com fórmulas químicas inovadoras e outros em política pura. Rui Rio parece querer conservar-se numa câmara de gelo. Nada contra. O problema é que isso está a levar a que as suas ideias tenham congelado no tempo. Rio acredita que há dois sacos de pancada onde deve bater com a fúria de Mike Tyson: a posição interna e a comunicação social. Sobre a segunda segue a linha das "fake news" de Donald Trump. É uma opção de vida.

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