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Coreia: o regresso da tensão

Continua por cicatrizar a relação ferida entre as duas Coreias. E, no lado norte, o seu líder continua a fazer do inimigo externo a melhor forma de defender o seu poder pessoal.

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As cerimónias de 3 de Setembro que marcarão, em Pequim, o 70.º aniversário da vitória sobre o Japão na II Guerra Mundial, dirão muito sobre o futuro das tensões entre as duas Coreias. A parada na praça Tiananmen envolverão cerca de 10 mil militares e a China promete que ¾ das armas e equipamentos do EPL chinês serão mostrados pela primeira vez. Por detrás das armas de guerra se verá a forma da diplomacia. Porque a Coreia do Sul anuncia que a sua presidente, Park Geun-hye visitará a China nesse dia para assistir às cerimónias. Estando ela em Pequim, onde estarão nesse dia Kim Jong-un, o imprevisível presidente da Coreia do Norte (velho aliado da China) e o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, que necessita de melhorar as suas relações com a China? O caso de Kim é mais interessante: depois de ter falhado em Moscovo há três meses a sua presença no dia da vitória russa, estará em Pequim? Isto porque a visita da sul-coreana Park mostra que as relações entre Pequim e Seul nunca pareceram tão sólidas, especialmente desde a guerra na Coreia na década de 50.

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