“Quando vir um cinquentão, pelo menos sorria-lhe!”
Contas feitas, diz o Economist, aos 31 anos tanto os Millennials como a geração Z tinham o dobro da riqueza do que a maioria dos X na mesma idade. E o pior é que o futuro não lhes parece prometer grande coisa, submersos pela previsível falência dos sistemas de segurança social e o flagelo das loucuras do senhor Trump.
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A graça deste título infelizmente não é minha, mas a última linha de um artigo do Economist sobre os azares da geração X, aquela que nasceu entre 1965 e 1980 e que, segundo a revista, é a que merece toda a nossa piedade. A geração de que ninguém se lembra — é que enquanto a geração Z (1997-2012) dá que falar com os seus queixumes de que as redes sociais lhes estragaram a infância, os Millennials (1981-1996) se lamentam por não poderem comprar casa, e os Baby Boomers (1946-1964) se choram perante a incerteza das reformas, os X são aqueles que neste momento sofrem a sério. A coisa é de tal forma que um estudo da IPSOS feito em trinta países revela que 31% dos que pertencem a esta coorte se dizem muito infelizes, valor que supera o de todas as outras gerações inquiridas.
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