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Nouriel Roubini - Economista © Project Syndicate www.project-syndicate.org
31 de Janeiro de 2022 às 14:00

A inflação afetará tanto as ações como as obrigações

Se a inflação permanecer muito acima da meta de 2% definida pela Reserva Federal norte-americana – o que acontecerá se apenas diminuir ligeiramente face aos atuais níveis elevados –, os juros das obrigações de longo prazo subirão muito mais e os preços das ações poderão acabar em “mercado urso”.

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A crescente inflação nos Estados Unidos e no resto do mundo está a obrigar os investidores a avaliarem os potenciais efeitos sobre os ativos "de risco" (geralmente as ações) e sobre os ativos "seguros" (como as obrigações do Tesouro dos EUA). A tradicional recomendação de investimento é que se reparta o dinheiro aplicado seguindo a regra dos 60/40: 60% do portfólio deve estar em ações – que dão maior retorno mas são mais voláteis – e 40% deve estar nas obrigações – que dão um retorno menor, mas também têm uma menor volatilidade. A lógica é que os preços das ações e das obrigações estão, por norma, negativamente correlacionados (quando um sobe, o outro desce), pelo que este mix irá equilibrar os riscos e retornos de uma carteira de investimento.

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