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Empresa de Isaltino também foi alvo de buscas

No centro das buscas feitas à Câmara de Oeiras estão perto de 50 mil euros recebidos por uma empresa do actual presidente da autarquia, Isaltino Morais. A empresa que o autarca tem com o filho também foi alvo de buscas.

Pedro Elias/Negócios
07 de Junho de 2018 às 09:48

No centro das buscas realizadas ontem pela Polícia Judiciária à Câmara de Oeiras estão perto de 50 mil euros recebidos por uma empresa do actual presidente da autarquia, Isaltino Morais. A notícia foi avançada esta quinta-feira, 7 de Junho, pelo jornal Público, que também dá conta de buscas à empresa do autarca.

Os quase 50 mil euros foram recebidos pela empresa de Isaltino Morais e do filho, no âmbito de um contrato de consultadoria feito com a Silcoge, do grupo SIL, dona do megaprojecto Porto Cruz, na Cruz Quebrada. Segundo o jornal, o Ministério Público acredita que o dinheiro serviu para pagar a intervenção ou influência de órgãos autárquicos na validação do projecto, que já tem plano de pormenor aprovado, aguardando ainda o alvará de construção.

O Público conta ainda que tanto a empresa de Isaltino, como a Silcoge, foram também alvo de buscas da Polícia Judiciária. A Silcoge confirmou as buscas ao jornal, enquanto o presidente da autarquia remeteu comentários para a assessoria de comunicação da Câmara, que recusou comentar. Ontem ao final da tarde a Câmara de Oeiras tinha recusado qualquer relação entre as buscas feitas na autarquia e Isaltino Morais.

Além disso, o presidente da autarquia também estará na mira das autoridades por ter adquirido uma casa de elevado valor de mercado, acima dos rendimentos declarados pelo autarca.

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