Paulo Macedo garante que a CGD "vai ser ressarcida" dos créditos ruinosos

O presidente da CGD afirma que o banco estatal “não é um tribunal nem vai fazer o trabalho” das outras autoridades. Paulo Macedo garante, contudo, que a instituição será “ressarcida”.
Paulo Macedo CGD
Pedro Ferreira/Cofina
Rita Atalaia 01 de Fevereiro de 2019 às 18:27

Paulo Macedo, presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) afirma que o relatório da EY a 15 anos de gestão do banco estatal mostra "situações anormais". Mas garante que a Caixa "não é um tribunal" e não fará o trabalho das autoridades. Deixa, contudo, uma garantia: a CGD vai ser ressarcida se assim for possível.

PUB

 

"A auditoria estabelece um conjunto de situações anormais, incorretas", começa por dizer Paulo Macedo na conferência de imprensa, onde revelou que o banco lucrou quase 500 milhões de euros no ano passado. 

PUB

 

Nesta situação, é "preciso apurar responsabilidades e isso exige um trabalho a partir daí", envolvendo as várias autoridades, tanto o Ministério Público, que abriu um inquérito em 2016, como o Banco de Portugal, que tem o relatório há sete meses.

PUB

 

"Da parte civil, é preciso apurar se a partir daquele conjunto de factos há lugar ou não a responsabilidade", nota Macedo. "Esse trabalho tem de ser feito e será claramente feito", refere, deixando a garantia de que a "Caixa vai ser ressarcida. Que fique claro: a Caixa deve ser ressarcida se o puder ser". 

PUB

 

Nota, contudo, que o banco estatal "não é um tribunal nem vai fazer o trabalho do Ministério Público e do Banco de Portugal", tendo de fazer "algo ponderado e não é certamente com julgamentos na praça pública que o fará".

PUB

 

Em causa estão as conclusões preliminares da auditoria da EY à gestão da CGD entre 2000 e 2015, que mostram que o banco emprestou dinheiro de elevados montantes mesmo perante pareceres desfavoráveis ou na ausência da posição da Direção de Risco da Caixa.

PUB
Saber mais sobre...
Saber mais Paulo Macedo CGD Caixa Geral de Depósitos
Pub
Pub
Pub